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Tempo firma e BR-163 é liberada no Pará
O tempo bom por todo o dia de hoje permitiu que as carretas de grande porte fossem liberadas na BR-163, nesta sexta-feira (03), por volta das 20 horas. Paralisadas há duas semanas, elas começaram a se movimentar no sentido do município de Miritituba, onde vão descarregar a soja trazida de Mato Grosso. Na quinta-feira (02), começaram a ser liberados no mesmo sentido os caminhões transportando perecíveis e automóveis. O sentido Sul, em direção a Mato Grosso, está sendo liberado de forma alternada com o sentido Norte. A BR-163 é um dos principais caminhos para o escoamento da safra de soja via Arco Norte.
Hoje o Comitê Gestor local, que acaba de ser criado pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, começou a atuar na área mais danificada, localizada entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol. Fazem parte dele técnicos dos ministérios dos Transportes (DNIT), Agricultura, Justiça (PRF), Defesa, e Integração Nacional e Casa Civil.
O objetivo do comitê é zerar a fila de caminhões parados por meio de uma liberação escalonada e garantir a trafegabilidade dos últimos trechos não pavimentados da BR-163. O comitê montou uma operação logística que combina atendimento aos caminhoneiros, com distribuição de cestas básicas e água, e a retomada da trafegabilidade da pista.
O Diretor Geral do DNIT, Valter Casimiro, que viajou ontem à noite para inspecionar diretamente a operação na região mais afetada, informou que entre as ações previstas estão também a mobilização dos equipamentos para manutenção dos trechos, entre os quais estão duas retroescavadeiras, um trator de esteira, quatro caminhões basculantes de grande porte e outros oito veículos.
A BR-163/PA, que vai da divisa com o Mato Grosso até o município de Santarém (PA), tem quatro trechos que ainda precisam ser pavimentados: de Vila Isol até Novo Progresso; Santa Júlia a Moraes Almeida; Campo Verde a Rurópolis; e de Vila Planalto até Miritituba. O último, que passa por Miritituba, é considerado o mais crítico. Por ele passam cerca de 95% da carga que sai de Mato Grosso em direção ao Pará.
Casimiro disse que o Governo Federal já garantiu recursos para a pavimentação de 100 quilômetros destes trechos até o ano que vem. A meta é asfaltar 60 quilômetros em 2017 e outros 40 no ano que vem. Asfaltados estes 100 quilômetros, só restarão 90 para o asfaltamento total no Pará, que já tem 756,6 km de estrada pavimentada.
O Diretor Geral do DNIT elencou algumas intervenções, nos últimos meses, que colaboraram com as paralisações na rodovia: chuvas intensas, principalmente entre janeiro a março; a concentração de cargas em decorrência do atraso do início da colheita; e a ausência de postos de fiscalização da PRF no local, entre outras.
03/03/2017
Assessoria de Comunicação Social
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil