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Tecnologia australiana - iPAVe chega a Brasília
Seguindo cronograma, o veículo TSD, com metodologia Intelligent Pavement Assessment Vehicle – iPAVe, chegou a Brasília, onde foi realizada uma apresentação da metologia pelo diretor de Planejamento e Pesquisa Luiz Guilherme Rodrigues de Mello, além de exposição do equipamento para visitação pelos colaboradores e servidores do DNIT.
Em 18 de janeiro, o veículo de origem australiana, saiu do pátio da alfândega em Santos, com destino à Cruz das Almas, no estado da Bahia, onde fez a sua primeira apresentação.
De forma pioneira, o DNIT contratou 13 mil quilômetros de levantamentos nas rodovias federais, sob administração da Autarquia, e de acordo com o diretor de Planejamento e Pesquisa, Luiz Guilherme Rodrigues de Mello, os trechos foram definidos com objetivo de otimizar os recursos disponíveis e obter uma boa representação da diversidade das regiões do Brasil, especialmente em relação ao clima e tipos de solos e pavimentos.
Primeiro sistema de avalição de condição de superfície e subsuperfície totalmente integrado, no iPAVe os dados de deflectometria são obtidos de forma contínua, aumentando substancialmente o nível de informação e, consequentemente, a capacidade de entender com mais precisão a condição do pavimento. O componente chave do iPAVe é o Traffic Speed Deflectometer -TSD, equipamento capaz de avaliar a capacidade de carga de uma rede rodoviária em velocidade de tráfego, minimizando, desta forma, o uso dos equipamentos tradicionais estacionários ou de baixa velocidade, aumentando a produtividade e diminuindo os riscos de acidentes. O TSD possui feixes de lasers Doplers que permitem obter a velocidade da deflexão do pavimento, oportunizando obter a curvatura gerada pelo eixo do veículo.
COMPARAÇÃO - Até o momento o veículo percorreu cerca de 10 mil quilômetros de rodovias e, após a passagem em toda a extensão contratada nesta primeira fase, será possível realizar a comparação do levantamento funcional e estrutural com o FWD - Falling Weight Deflectometer, equipamento atualmente utilizado pelo DNIT. Ainda segundo Luiz Guilherme, “será uma mudança de página, uma mudança de paradigma em relação ao levantamento de pavimento, estamos vivendo um momento muito marcante do ponto de vista do levantamento da malha. Passamos da Viga de Benkelman para FWD, e do FWD para o TSD, é muito importante para o DNIT obter este tipo de equipamento”, pontuou.
Restando aproximadamente 3 mil quilômetros de levantamentos, a expectativa é que o equipamento traga informações ainda mais detalhadas do pavimento, garantindo ao DNIT maior assertividade nas soluções de manutenção e, consequentemente, uma melhor aplicação dos recursos orçamentários, necessários para manter as rodovias federais brasileiras.
O iPAVe retorna para o porto de Santos no dia 16 de março, quando terminam suas atividades no Brasil.