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Representantes da autarquia participam de evento sobre transporte hidroviário em Cuiabá
Gargalos operacionais, desafios da regulação do setor e parcerias para investimentos. Esses foram os temas norteadores dos debates em mais uma edição dos “Diálogos Hidroviáveis”, fórum permanente de discussão de iniciativas para o desenvolvimento sustentável do transporte hidroviário, realizada em Cuiabá na última quinta-feira (20). As diretorias de infraestrutura aquaviária e rodoviária do DNIT marcaram presença no evento e apresentaram iniciativas sob responsabilidade da autarquia para incrementar o Corredor Logístico Norte, rota de escoamento da produção de granéis agrícolas do Centro Oeste.
Um dos destaques foi o Programa Integrado de Monitoramento de Hidrovias – PROHIDRO. Trata-se de um programa de coleta, interpretação e consolidação de informações para monitorar o comportamento dos rios e otimizar as intervenções que incrementar a infraestrutura para navegação. A previsão é investir R$ 165 milhões ao longo dos próximos cinco anos.
O coordenador de operações aquaviárias, Eliezé Bulhões de Carvalho, contou que o projeto piloto será implementado num trecho de 280 quilômetros do Rio Tapajós no Pará, entre Miritituba e Santarém. “Ele se liga diretamente à BR-163/PA, onde as obras de pavimentação, perto de serem concluídas, já mostram seus efeitos: em 2015 a carga transportada no Tapajós era de 1,8 milhão de toneladas. Em 2017 foram 7,3 milhões, quatro vezes mais”, explicou.
O coordenador geral de manutenção e restauração rodoviária, Fábio Pessoa da Silva Nunes, detalhou os esforços que o DNIT tem feito na BR-163: “Nosso comprometimento para concluir a pavimentação é total, e a Operação BR-163 continua para trafegabilidade durante todo o período chuvoso que se aproxima. As obras de restauração da pista existente também serão feitas, porque compreendemos a importância da rodovia para Mato Grosso”, afiançou.
Além do DNIT participaram do evento como palestrantes e debatedores representantes da Empresa de Planejamento e Logística – EPL, Tribunal de Contas da União, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária – IMEA, Movimento Pró-Logística Aprosoja, Federação das Indústrias de Mato Grosso e as principais empresas de navegação que atuam na Amazônia.
25/09/2018
ASCOM/DNIT