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Queimadas representam risco à segurança e ao meio ambiente
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que 99% dos incêndios florestais em território nacional são iniciados por ação humana. Há causas diversas como a realização de queimadas na agricultura e nas pastagens, o descarte de bitucas de cigarro perto de matas, a soltura de balões, a queima de lixo, entre outras práticas que agravam o problema nos períodos de tempo mais seco. Durante as obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/SC) realiza ações de monitoramento visando evitar a propagação do fogo na faixa de domínio da rodovia. Além disso, o órgão busca dar visibilidade ao tema e sensibilizar a comunidade por meio de atividades de Comunicação Social.
De acordo com o DNIT, as queimadas são danosas ao patrimônio biótico e aos dispositivos de proteção das rodovias, alterando o sistema de drenagem ou destruindo a vegetação que contribui para a interação da estrada com o meio ambiente. Por meio da Gestora Ambiental, o DNIT fiscaliza o surgimento de focos de incêndio e busca prevenir ou mitigar o impacto próximo à área das obras. A equipe orienta a adoção de técnicas previstas no Manual para Ordenamento do Uso do Solo nas Faixas de Domínio e Lindeiras das Rodovias Federais do DNIT, documento que lista uma série de ações como a construção e manutenção de aceiros, a execução de cortinas de segurança e também a indicação de espécies vegetais menos inflamáveis.
Conforme levantamentos feitos pela equipe do Programa de Fiscalização e Controle da Ocupação da Faixa de Domínio, a realização de queimadas para limpeza de terreno é bastante comum na região do empreendimento. Por isso a importância de alertar e incentivar a prevenção a focos de incêndios e queimadas, conscientizando os usuários sobre os riscos à segurança e ao meio ambiente.
Para estimular o uso de alternativas ao fogo na agricultura, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), desenvolve ações em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O objetivo é levar aos produtores rurais técnicas capazes de substituir as queimadas. E advertir que mesmo quando a queima é controlada, é indispensável seguir a legislação vigente. Os detalhes destas formas de plantio estão disponíveis no site da Embrapa ou entrando em contato com a empresa para receber as orientações.
26/09/2017