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Ponte da BR-386, em Iraí, será liberada em meia pista
Liberação do trecho ocorre no próximo sábado, 25
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes informa que o tráfego na ponte sobre o Rio Uruguai na BR-386, em Iraí/RS, será liberado em meia pista para veículos leves (carros, caminhonetes, motos e vans) neste sábado (25/10), a partir das 10 horas. Para garantir a segurança dos usuários e dos trabalhadores o limite de velocidade será de 40 km/h.
A ponte estará sinalizada com barreira física nas entradas para limitar a altura dos veículos e a faixa a ser utilizada. Conforme a necessidade dos serviços, sem aviso, poderá ocorrer bloqueios totais ao longo do dia. Agentes da Polícia Rodoviária Federal - com auxílio dos operários da Sogel (empresa contratada emergencialmente para realizar os reparos) - estarão monitorando o trecho para disciplinar o tráfego.
A liberação só é possível, pois a recuperação de dois tubulões do pilar 12 foi concluída e os operários já estão montando a forma metálica do terceiro. Em paralelo, trabalhadores da empresa Sogel, contratada de forma emergencial, também realizam os reparos na parte superior da ponte. O DNIT estima que no início de janeiro do próximo ano a travessia seja liberada totalmente. Para reduzir os transtornos aos moradores, o DNIT apoiou a iniciativa de prefeitos da região para a instalação de uma balsa em Iraí, em breve o serviço deve entrar em operação.
A obra
Recuperar a estrutura da ponte sobre o Rio Uruguai, em Iraí, tem sido um desfio para operários e engenheiros. A estrutura apresentou problemas em novembro de 2013. Na ocasião, foi detectado o desgaste das juntas de dilatação da pista. Contudo, ao longo dos serviços e, após vistorias do DNIT e da empresa Sogel, constatou-se, em setembro, problemas também na base do pilar 12. Com isso, foi necessária a contratação de mergulhadores para a realização dos serviços dentro da água.
Entre os desafios diários enfrentados pelos trabalhadores estão a falta de visibilidade por causa da água turva, a forte correnteza (com velocidade média de 10 a 12 km/h) e o elevado nível do rio. O DNIT reforça que todos os insumos necessários já estão na obra, prontos para serem utilizados.
A atividade subaquática é complexa uma vez que a montagem das formas metálicas é artesanal e sem possibilidade de mecanização. Além da montagem das estruturas metálicas, a concretagem do pilar é delicada, pois ocorre abaixo da linha d’água. Este serviço é dividido em pelo menos quatro etapas em cada tubulão, já que não é possível fazer tudo em uma única vez, em função de vedação e pressão do concreto nas formas.
23/10/2014
ASCOM/DNIT