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País se prepara para mudança na matriz de transportes
Plano Nacional de Viação Ferroviária e investimentos em hidrovias reforçam decisão
Publicado em
23/09/2010 10h45
Atualizado em
25/05/2015 07h46
Plano Nacional de Viação Ferroviária e investimentos em hidrovias reforçam decisão
Ao analisar o quadro da infraestrutura nacional, o diretor geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, afirmou que o governo federal trabalha em diversas esferas para que ocorra uma mudança da matriz de transporte no país. Em sua avaliação, além de cuidar da manutenção, é preciso implantar novas rodovias e investir em ferrovias, hidrovias e em terminais intermodais. “A mudança na matriz de transporte urge para garantir competitividade aos produtos, para integrar regiões e reduzir desigualdades”, destacou.
Atualmente no país, 65% do transporte ocorrem por rodovias. O restante, fica dividido entre ferrovias e hidrovias. Para o diretor geral do DNIT, o primeiro sinal claro na direção da mudança da matriz de transporte foi a aprovação do Plano Nacional de Viação Ferroviária, que acrescenta mais oito mil quilômetros de ferrovias à malha nacional, como a Nova Transnordestina, a Oeste-Leste, a Norte-Sul e a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste. O modal conta com 28 mil quilômetros de ferrovias em operação. A expectativa é que em 2025, 32% do transporte de cargas do país seja efetuado por meio de trens.
Segundo Pagot, a 2ª etapa do Programa de Aceleração do Crescimento prevê o investimento de R$ 3 bilhões em hidrovias, sendo que a maior parte será destinada à elaboração de projetos. “A sequência dos projetos serão as obras”, completou.
O diretor geral do DNIT citou como exemplo a hidrovia Tietê-Paraná, que possui um potencial navegavel de quatro mil quilômetros mas só utiliza 700. Conforme explicou, o investimento de R$ 12 bilhões em dragagem, derrocamento, sinalização, eclusageme substituição de pontes nos próximos quatro anos pode representar um salto de 5 milhões de toneladas para 30 milhões de toneladas transportadas por ano, em uma região que hoje tem capacidade de produção de 120 milhões de toneladas.
23/09/2010
ASSESSORIA DE IMPRENSA/DNIT