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INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
Operação na BR-163/PA avança em 2018
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, em parceria com o Exército Brasileiro e a Polícia Rodoviária Federal, implantou algumas ações na BR-163/PA para manter a trafegabilidade no trecho não asfaltado da rodovia durante o inverno amazônico, período de intensas chuvas na região, que coincide com o escoamento da safra de grãos da região Centro-Oeste para os portos da região Norte. Dentre as principais iniciativas na operação, estão: inspeção diária da rodovia para atuação preventiva ou emergencial; monitoramento e controle de tráfego para garantir a segurança dos motoristas; sistema de informação com ampla divulgação.
Dos 710 quilômetros da BR-163/PA localizados desde a divisa com Mato Grosso até a entrada para o Porto de Miritituba, 654 quilômetros já foram pavimentados pelo DNIT, representando um investimento de mais de R$ 2 bilhões de reais do Governo Federal. Os quase 56 quilômetros a serem asfaltados estão divididos em dois lotes de obras, sendo um deles, ao sul da Vila do Caracol, sob a responsabilidade do Exército. No período de chuvas intensas, as obras concentram-se basicamente em serviços de manutenção para garantir a trafegabilidade na rodovia. São realizadas ações de recomposição do revestimento primário da pista e de drenagem, além de colocação de rocha. O próximo período chuvoso está previsto para iniciar em novembro/2018.
O trecho da BR-163/PA mais afetado pelas chuvas, próximo à Vila do Caracol, que estava em leito natural, hoje está com os serviços de terraplenagem e drenagem realizados e de pavimentação em execução, o que elevou o nível da rodovia. Somente entre junho e outubro de 2018 já foram pavimentados mais de 33 quilômetros no trecho ao norte da Vila do Caracol, e o objetivo principal da Autarquia é concluir 100% deste trecho pavimentado em 2018. O principal empecilho para não atingir o planejamento deste ano são as chuvas atípicas que estão acontecendo na região. Com o avanço físico das obras neste trecho agora restam sete quilômetros, que estão com as camadas preliminares de pavimentação realizadas e com previsão para receber o pavimento asfáltico no período de novembro de 2018, a depender das chuvas.
Já em relação às obras sob responsabilidade do Exército Brasileiro houveram grandes avanços com a eliminação dos principais pontos de gargalos na trafegabilidade, que são as serras da Anita e do Moraes. Por ter um greide elevado para contornar as serras, e por estar em revestimento primário, estes trechos são constantes alvos de bloqueios neste período pelo tráfego pesado de carga. A serra do Moraes já foi 100% concluída e a previsão é de eliminação integral da serra da Anita neste mês de novembro, com a conclusão da mudança do traçado da rodovia com tráfego no novo trecho construído e pavimentado, que já está em operação na serra do Moraes sem o elevado greide , que dificultava a passagem dos caminhões na região.
Além destes, outro ponto da rodovia no trecho do Exército está em vias finais de pavimentação para permitir melhorias sensíveis na qualidade da via para o transporte de cargas, reduzindo assim o custo da produção agrícola do país. No total, dos 51 quilômetros faltantes do início do ano de 2018 existe um planejamento de avançar 15 quilômetros no trecho. Já foi possível a conclusão de três quilômetros de pavimentação no trecho, que tem duas frentes de serviço de pavimentação com objetivo de cumprir a meta planejada. Este corredor vem se consolidando como rota alternativa ao escoamento da produção para o Porto de Santos, em São Paulo, que já se encontra bastante saturado. A carga teria rota para o Porto de Miritituba, no Pará, através da pavimentação completa da BR-163.
A conclusão integral da pavimentação do trecho entre a divisa dos estados de Mato Grosso e Pará até a cidade de Santarém/PA está estimado em R$ 2,55 bilhões de reais. O DNIT planeja a conclusão da pavimentação do corredor até o distrito de Miritituba para o ano de 2019.
29/10/2018
ASCOM/DNIT