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Obras da BR-476 no Paraná transformam a rotina da região
Mesmo antes da conclusão da restauração, moradores comemoram melhora da qualidade de vida
As obras de restauração com melhoramentos em três lotes da Rodovia BR-476 entre os municípios da Lapa e São Mateus do Sul, no Sudoeste do Paraná, já começaram a mudar a realidade dos usuários da via. Metade do trecho de 80 quilômetros de extensão já foi concluído e o restante está em andamento, com previsão para ser finalizado em abril. O segmento também possui contrato de conservação.
Nas proximidades de São Mateus, os serviços vão tornar a rodovia mais segura e trazer mais qualidade de vida para os moradores do município de 40 mil habitantes.
A pista está sendo restaurada com a implantação da tecnologia de asfalto-borracha. Este tipo de revestimento permite uma rodagem mais silenciosa, tende a diminuir a distância de frenagem e ainda reaproveita pneus usados, favorecendo a preservação do meio ambiente. Pesquisas mostram que o asfalto-borracha também proporciona maior tempo de vida útil do pavimento, com mais resistência às deformações plásticas, à oxidação e às intempéries.
Além do uso da tecnologia na pista de rodagem, as obras de restauração e as de conservação têm trazido melhorias no seu entorno. Um trecho bastante movimentado de 1,5 km ligando São Mateus a um bairro local recebeu acostamento e uma passarela lateral. Separando o acostamento da passarela foram instaladas barreiras de concreto tipo “New Jersey”. Agora, pedestres e ciclistas utilizam a passarela asfaltada, e os serviços de jardinagem ainda serão efetuados.
Os moradores da região aprovam as mudanças: “Ficou ótimo, essa obra foi a melhor coisa que fizeram, antes era muito perigoso andar por aqui”, resume Inácio Perez, que transita diariamente ao longo da BR-476. Outra novidade é que a passarela, após o pôr-do-sol, vem sendo utilizada pela população de São Mateus para a prática de caminhada e corrida, aproveitando que há iluminação na pista. O superintendente do DNIT no Paraná, José da Silva Tiago, comentou as transformações no local: “É uma nova realidade o que estamos observando neste trecho onde, anteriormente, não havia sequer acostamento”, avaliou.
03/02/2011
ASSESSORIA DE IMPRENSA – DNIT/PR