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No Nordeste, DNIT apresenta nova tecnologia para inspeção de bueiros
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) apresentou, na última semana, uma nova tecnologia para auxiliar a autarquia na inspeção de elementos de drenagem, principalmente em bueiros. Trata-se de um cão-robô, capaz de acessar lugares com pouco espaço e identificar, por meio de câmeras e sensores com infravermelho, defeitos que podem levar as estruturas a entrarem em colapso.
A proposta é realizar a manutenção preventiva das rodovias, antecipando possíveis problemas que possam trazer prejuízos maiores, tanto para o Departamento, quanto para os usuários das estradas.
A apresentação do robô aconteceu durante o Seminário da Manutenção, realizado em Recife/PE, e que reuniu chefes das unidades locais, fiscais, coordenadores de engenharia e chefes de serviços de manutenção das superintendências regionais do DNIT de toda a Região Nordeste.
- Cão-robo para inspeção de bueiros
O objetivo do encontro, que já foi realizado com representantes do Norte, Centro-Oeste e Sul, é apresentar novos programas e atualizar as equipes sobre alterações em programas que já estão em curso.
De acordo com o diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Fábio Nunes, estiveram na pauta os seguintes programas:
- Revitaliza - tem como finalidade aumentar a qualidade e durabilidade dos serviços de manutenção da malha rodoviária, integrando os serviços de manutenção do pavimento e conservação da faixa de domínio;
- Melhoramento de Rodovias Não Pavimentadas (PMNP) - até o fim de 2025 deve promover ações de conservação rotineira, periódica e emergencial em todo o país;
- Álbum de Projetos -Tipo de Pontes Semipermanentes - tem como objetivo a substituição e/ou implantação de estruturas metálicas e/ou de concreto em locais com existência de pontes de madeira;
- Plano Anual de Trabalho e Orçamento (PATO) - atende à demanda dos serviços de roçada, limpeza e caiação dos dispositivos de drenagem, tapa-buraco, etc, buscando restabelecer o funcionamento dos componentes da rodovia.
- Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (PROARTE) - responsável pelo gerenciamento de serviços de manutenção e de reabilitação em Obras de Arte Especiais (OAEs) – pontes, túneis, viadutos, passarelas e estruturas de contenção – que integram a malha rodoviária federal em todo o país; e
- Contrato de Restauração e Manutenção (CREMA) - para serviços de restauração e manutenção do pavimento e a conservação da faixa de domínio.
“Estamos aproveitando estes momentos para melhorar nossa integração com as superintendências e para conhecer melhor a realidade de cada uma. O objetivo do seminário não é apenas impor as normas, mas pegar as boas práticas que eles já têm e adaptar nossos normativos de acordo com o contexto deles”, diz Nunes.
Além da parte normativa, os participantes também tiveram uma palestra sobre auditoria, para compreenderem os processos aos quais os contratos são submetidos.
A agenda teve participação dos seguintes representantes do DNIT: o coordenador-geral de Manutenção e Restauração Rodoviária, Bráulio Fernando Lucena Borba Junior; o coordenador de Obras, Rodrigo Pontes; o coordenador de Programação e Serviços, José Abner de Oliveira; o coordenador de Manutenção de Estruturas e Contenções, Alexandre Gil Batista; o coordenador-Geral do Instituto de Pesquisas em Transportes, Luiz Heleno Albuquerque; e o instrutor Diego Almeida.
Prevenção de acidentes
Ainda em agenda no Nordeste, o diretor de Infraestrutura Rodoviária, Fábio Nunes, foi um dos convidados do 1CCR 360º - Rodovias Federais, realizado em Maceió/AL e promovido pela Primeira Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF), com o objetivo de debater a segurança e a prevenção de acidentes nas estradas brasileiras.
O DNIT esclareceu aos procuradores sua forma de atuação e apresentou ações que são realizadas regularmente para evitar mortes nas rodovias brasileiras. “Foi importante para falarmos como é feito nosso trabalho, nosso tempo de resposta frente às emergências, nossa atuação na manutenção das estradas e como são feitos os estudos para implantação de radares de velocidade”, conta Nunes.
Durante o bate-papo, foram apresentados programas como o PMNP, o CREMA, o PROARTE, o PATO, entre outros, com destaque para o Plano Nacional de Manutenção Rodoviária (PNMR), um trabalho que a Diretoria de Planejamento e Pesquisa do DNIT realiza ao longo do ano para prever os investimentos com manutenção do ano subsequente.
A conversa, que contou com a participação de membros da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), do LabTrans - UFSC, e da Confederação Nacional do Transporte (CNT), foi importante para aproximar o MPF e o DNIT no sentido de torná-los, também, parte do processo de cuidado que a autarquia tem com as rodovias federais. Os membros do MPF foram convidados a visitar obras realizadas pela autarquia para que conheçam o trabalho realizado pelo órgão.