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No Dia da Árvore, DNIT se destaca pelo resgate de flora nas obras de infraestrutura
A remoção, transporte e replantio de espécies vegetais para a viabilização dos empreendimentos de infraestrutura de transporte é atividade significativa para a preservação da flora nativa da região.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT conta com uma equipe de Gestão Ambiental no Rio Grande do Sul, nas regiões que abrangem as cidades de Pelotas e Rio Grande, responsável pelo monitoramento do comportamento da fauna e flora em decorrência da duplicação da BR-116/392, rodovia que está completamente inserida no Bioma Pampa –conhecido como “Campos do Sul”.
O Pampa no Brasil está restrito ao estado do Rio Grande do Sul, onde ocupa uma área de 63% do território estadual e 2,07% do território brasileiro. Entre as espécies de flora mais comuns estão a assobiadeira ( Schinus polygamus ), o chá-de-bugre ( Casearia sylvestris ) e salseiro ( Salix humboldtiana ).
Na mata ciliar do Arroio Pelotas a flora arbórea é diversificada pois apresenta espécies como as corticeiras-do-banhado (Erythrina cristagalli) e figueiras (Ficus spp.). Outras paisagens comuns são os campos, as matas de restinga e as áreas úmidas. São frequentes nestes locais os maricazais (compostos pela espécie Mimosa bimucronata), com gravatás e vegetação herbácea.
Neste cenário, algumas árvores precisaram dar lugar para a construção da nova pista e foram assim realocadas. Os transplantes de árvores são importantes por preservarem indivíduos que necessitam ser removidos da rodovia para ceder espaço às obras de duplicação, resgatando-se assim uma parcela da biodiversidade local e promovendo a preservação e perpetuação de espécies com grande interesse ambiental.
Na BR-392, em Rio Grande, o manejo de árvores e epífitas de parte de uma Mata Paludosa, chamada também por Floresta Higrófila, formou um corredor de vegetação, registrando-se a marca de 97% de sucesso.
21/09/2017
Coordenação de Comunicação Social/DNIT