Notícias
Governo Federal vai retomar capacidade de investimento e avançar na infraestrutura rodoviária
O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou nesta segunda-feira (30) que a prioridade da pasta é retomar a capacidade de investimento em obras no modo rodoviário, que estavam em queda desde 2016. Ao abrir a primeira edição de 2023 do Fórum de Desempenho do DNIT, ele disse que o Governo Federal já trabalha na recomposição e incremento do orçamento do Departamento.
Apontada pelo ministro como a principal casa da engenharia nacional, o DNIT sofreu uma queda considerável nos investimentos nos últimos sete anos. Com a suplementação de R$ 2,7 bilhões de restos a pagar – valor liberado com a Emenda Constitucional do Bolsa Família – somada a Lei Orçamentária Anual (LOA 2023), o Ministério dos Transportes terá R$ 18,8 bilhões, valor quase três vezes maior do que os cerca de R$ 7 bilhões investidos em 2022 em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos brasileiros. “Desde 2016 teve uma diminuição brutal para o DNIT e para o Ministério dos Transportes, que foi imposta pelo teto de gastos”, disse.
Na visão do ministro, a redução do orçamento levou a uma redução generalizada de investimento público, fazendo o Brasil ser o país que menos investe em infraestrutura em todas as áreas. Com isso, o Brasil passou a ser o país que menos investe no setor.
Com a retomada dos investimentos na Autarquia, o ministro garantiu que no fim do ano as rodovias devem estar melhores, mas que para isso é necessário alinhar o trabalho da ponta - as superintendências com a diretoria do DNIT - e definir metas, melhorando ano a ano as rodovias a partir da garantia de aporte de recursos suficientes para isso.
AVANÇOS - O diálogo com o Parlamento e com os governadores deve existir de forma transparente, mas O DNIT não pode depender de emendas parlamentares para tocar suas obras e que é preciso redirecionar o discurso. “Vamos manter o diálogo com o parlamento, mas com outro tom: o de avançar mais. O DNIT precisa operar com os próprios recursos”, explicou. Já com os Estados disse que é preciso ouvir as necessidades pontuais de cada localidade e “encontrar o caminho mais barato e efetivo para todo mundo”, finalizou.
O Fórum continuou ao longo do dia com reuniões conjuntas entre os superintendentes e integrantes das Diretorias Geral, Executiva, de Administração e Finanças, de Planejamento e Pesquisa, Rodoviária, Ferroviária e Aquaviária, além dos representantes da Corregedoria, Auditoria e Ouvidoria, da Integridade e da Comunicação Social.