Governo Federal assina contrato para estudos e remoção do Pedral do Lourenço

Na manhã desta quinta-feira (16/6), o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella; o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho; o diretor-Geral, Valter Casimiro e o diretor de Infraestrutura Aquaviária, Erick Moura, do DNIT, assinaram, em Marabá (Pará), o contrato e a ordem de serviço para a elaboração dos estudos, projetos básico e executivo que irão viabilizar o derrocamento do Pedral do Lourenço.

A obra proporcionará o aumento da navegabilidade da hidrovia do rio Tocantins-Araguaia e facilitará o escoamento da produção agrícola, pecuária e mineral do Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás e Mato Grosso, que tem o Porto de Vila do Conde e a região do baixo Amazonas como destino. O porto tem posição privilegiada em relação ao mercado europeu e ao norte-americano, além de possuir capacidade operacional, estimada pelo DNIT, de 20 milhões de toneladas para o ano de 2025. O Pedral do Lourenço é uma formação rochosa situada no rio Tocantins, que aflora durante os meses de estiagem e impede a navegação da hidrovia, localizada entre a ilha do Bogéa e Santa Terezinha do Tauri, em Itupiranga, no sudeste paraense. O trecho de pedras tem 43 quilômetros de extensão.

O empreendimento representa mais um passo em direção ao aperfeiçoamento do transporte hidroviário brasileiro. Um comboio de 150 metros de comprimento, com capacidade de 6 mil toneladas, equivale a 172 carretas de 35 toneladas de capacidade, mas hoje apenas 5% da carga no país é transportada por hidrovias. O transporte aquaviário é mais econômico e sustentável, porque reduz custos e diminui a emissão de poluentes ao retirar as carretas das rodovias.

Sobre o Pedral - Localizado entre a Ilha do Bogéa e Santa Terezinha do Tauri, no Pará, o Pedral do Lourenço tem 43 quilômetros de extensão. Com o seu derrocamento, a expectativa é que o tráfego de embarcações e comboios seja viável durante todo o ano, em um trecho de 500 quilômetros que vai de Marabá até o porto de Vila do Conde, em Barcarena. Após a remoção das rochas, será aberto um canal navegável de cerca de 140 metros de largura no trecho.

Confira abaixo a entrevista do Diretor Geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira, sobre o Pedral do Lourenço:

16/06/2016

Assessoria de Comunicação/DNIT