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Equipe do DNIT acompanha in loco dragagens no Rio Madeira
Para garantir a navegabilidade contínua e promover o desenvolvimento econômico e social da Amazônia, estão em andamento operações de dragagem no Rio Madeira. Integradas ao plano de manutenção da hidrovia, o serviço abrange a travessia da BR-230, em Humaitá, e o trecho entre as cidades de Porto Velho, em Rondônia, e Manicoré, no Amazonas. Desde 2017, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) incluiu esses projetos em seu cronograma de dragagens regulares, monitorando pontos críticos para garantir a navegabilidade e mitigar os impactos das estiagens na Região Amazônica. Entre os dias 24 e 25 de julho, uma equipe da Diretoria de Infraestrutura Aquaviária da autarquia esteve no local para acompanhar de perto os trabalhos.
Os pontos críticos ao longo do Rio Madeira incluem Tamanduá, Cujubim, Curicacas, Abelhas, Papagaios, Salomão, Costa São Paulo, Cintra, Miriti, Itapuru, Santa Cruz e Manicoré. Durante o período de julho a dezembro de 2024, a dragagem estará em operação para realizar a escavação, carga, transporte e descarga do material dragado, essencial para manter a profundidade do canal de navegação nos períodos de seca. Até o momento, aproximadamente 180 mil metros cúbicos de material já foram dragados.
Durante o processo de dragagem, a embarcação é firmemente ancorada no leito do rio para garantir estabilidade, utilizando âncoras estrategicamente posicionadas. Uma lança equipada com um desagregador realiza a escavação do fundo do rio e o material desintegrado é aspirado por bombas de sucção, conduzindo o sedimento por tubulações até áreas designadas para despejo.
O avanço da dragagem é contínuo. Após cada ciclo de operação e concluído o trabalho em um ponto crítico, o equipamento de dragagem é deslocado para a próxima área identificada como prioritária.
O serviço de dragagem na travessia da BR-230, em Humaitá, é crucial para garantir a passagem diária de mais de 300 veículos por balsas, destacando sua importância para o transporte e a logística da região. Em 2024, o orçamento para essas operações está em torno de R$ 200 milhões, previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para assegurar o desenvolvimento contínuo da infraestrutura na Amazônia.