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Em um ano 900 quilômetros de rodovias foram recuperados na Paraíba
Mais de 71% das rodovias federais em solo paraibano apresentam ótimas condições de trafegabilidade e DNIT projeta a sequência do programa de recuperação
Publicado em
18/10/2010 18h20
Atualizado em
25/05/2015 07h46
Mais de 71% das rodovias federais em solo paraibano apresentam ótimas condições de trafegabilidade e DNIT projeta a sequência do programa de recuperação
Iniciadas com recursos do PAC em 2009, as obras do CREMA – Contratos de Restauração e Manutenção de Rodovias estão concluídas em 900 quilômetros de rodovias federais no estado da Paraíba. O investimento de R$ 200 milhões garantiu a melhoria das sete vias usadas para escoamento de produtos, turismo e trânsito de pessoas, serviços e negócios dentro do Estado.
Segundo o engenheiro Gustavo Adolfo Andrade de Sá, superintendente regional do DNIT, para compreender a dimensão exata do trabalho executado pelo DNIT, é preciso lembrar que entre as rodovias recuperadas estão a BR-230, a BR-104 e a BR-110. “A BR- 230 é a principal ligação entre o leste e oeste da Paraíba. Vai de Cabedelo até a divisa com o Ceará, com ramificações e acessos a todas as regiões paraibanas que também foram recuperados”. Este é o caso das rodovias BR-405, BR-412, BR-427 e BR-361.
“Já as outras duas, BR-104 e BR-110 são paralelas à BR-101 com duplicação em conclusão. Ambas cortam o estado no sentido norte-sul desde a divisa com o Rio Grande do Norte até a divisa com o Pernambuco. A BR-104 cruza com a BR-230 em Patos, e a segunda em Campina Grande, importantes centros nordestinos”, diz Gustavo.
O Superintendente lembra que a rápida execução dos serviços se valeu dos baixos índices pluviométricos, que tanto atormentam o agreste paraibano. Ele acredita que a recuperação vai garantir a qualidade das rodovias, mesmo com o constante aumento do fluxo de veículos. De 2004 para 2010 o Volume Médio Diário nos trechos paraibanos da BR-230 e BR-101 saltou de 25 para 50 mil veículos/dia.
A convicção do Superintendente se baseia no planejamento que o DNIT faz atualmente. Ele diz que os 900 quilômetros recuperados e também os trechos duplicados da BR-101 e BR-230 serão alvos da segunda etapa do CREMA, cujos projetos executivos estão concluídos. “Com isto faremos intervenções mais profundas nas rodovias, aumentando seu tempo de vida útil e mantendo suas boas condições por mais tempo”, conclui.
Um acidente em cinco dias
– Durante o período de 9 a 13 de outubro nossa equipe de jornalistas e fotógrafos percorreu as rodovias paraibanas, incluindo trechos em obras de duplicação e restauração e trechos já concluídos. Não encontrou engarrafamentos, nem mesmo no trecho onde a Polícia Rodoviária Federal orientava o fluxo de veículos por causa de um acidente.
O único acidente registrado foi no km 232 da BR-230 por volta das 11 horas do dia 09 de outubro. Dois caminhões que transportavam caulim tombaram numa reta de pista simples com boa sinalização e acostamento em perfeitas condições.
“Os acidentes já são raros. Só não acabaram de vez por causa da imprudência.” Acrescentou o motorista Alberto Santana, que transporta produtos para uma rede de hipermercados entre João Pessoa/PB e Natal/RN, na BR-101.
19/10/2010
Assessoria de Imprensa / DNIT
BR-104, no município de Queimadas
BR-230, Campina Grande - Patos
BR-361, município de Santa Terezinha
BR-412, município de Boa Vista