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Eclusa de Tucuruí, no Pará, passa por vistoria do DNIT nesta terça-feira (21)
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio de sua Diretoria de Infraestrutura Aquaviária (DAQ), e o Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos da América (USACE) realizam nesta terça-feira (21) a visita técnica na eclusa de Tucuruí, no Pará. A comitiva fará durante o dia a vistoria dos equipamentos da maior eclusa do Departamento com o objetivo de alcançar a manutenção preditiva para a estrutura.
Essa é a oitava e última eclusa a ser inspecionada nesta missão. A ideia é que todos os empreendimentos sob responsabilidade do DNIT alcancem o sistema de operação inspirado no modelo de prevenção norte-americano. A expectativa com a vistoria em Tucuruí é se ter uma avaliação geral do empreendimento e dos procedimentos operacionais para identificar oportunidades de melhoria do nível de serviço das instalações.
Sobre a eclusa - O sistema de transposição de desnível da Usina Hidrelétrica de Tucuruí foi inaugurado em 2010. O local é composto por duas eclusas, cada uma com 210 metros de comprimento e 33 metros de largura, interligadas por um canal intermediário de 5,55 quilômetros alinhados segundo um eixo de navegação, o qual viabiliza a realização de manobras e cruzamentos de comboios e embarcações. O conjunto de eclusas permite vencer o desnível de 72 metros que segue na margem esquerda do rio Tocantins, iniciando no reservatório da Usina de Tucuruí com a eclusa 1, interligado pelo canal intermediário, e terminando com a eclusa 2.
Por meio da eclusa é possível ligar o porto de Belém (PA) à região do alto Araguaia em uma extensão de mais de 2 mil quilômetros. A estrutura permite a navegação entre Belém (PA) e Marabá (PA).