Notícias
DNIT traz soluções para acúmulo de toras e galhos em Instalações Portuárias
Foram apresentadas nesta quinta (16), na sede do DNIT, em Brasília, as soluções de engenharia contra o acúmulo de toras e galhadas que tem danificado a estrutura de Instalações Públicas Portuárias de Pequeno Porte (IP4) na calha do Rio Madeira. O contrato está avaliado em R$ 2,4 milhões e tem vigência até março de 2019.
Para o estudo, foi escolhida a IP4 de Cai N'Água, em Porto Velho/RO. O analista em Infraestrutura, Lindomar Luiz de Abreu Júnior, explicou que os conhecimentos serão aplicados para outras localidades que sofrem com o problema. "Levaremos em conta as especificidades de cada IP4 para criar dispositivos para proteger nossos flutuantes desses detritos", esclareceu, referindo-se também às instalações de Humaitá, Manicoré, Borba, Itacoatiara e Parintins.
As toras e galhadas vêm de um fenômeno natural conhecido como "terras caídas", ou seja, a queda de barrancos e vegetação - que inclui árvores de grande porte - das margens dos rios. No período de águas baixas, o rio escava a base desses depósitos de lama e areia, que desabam. Com a subida da água os troncos caídos começam a flutuar, e são conduzidos pelo rio. Trata-se de uma massa expressiva, que ao se chocar com uma barreira despeja muita força.
As estruturas dos IP4 funcionam como obstáculos a essas galhadas, que além de causarem impacto ao se chocarem, continuam acumulando, causando o rompimento de cabos, perda de poitas e danos que podem levar ao desprendimento de pontes, até a queda no rio.
Atualmente as galhadas são removidas por meio de amarrações, puxadas por pequenas embarcações que as conduzem ao canal de navegação do rio. Por determinação do IBAMA, não é permitido retirar esse material da água. O esforço, ainda que repetido em intervalos inferiores a 24 horas, não é suficiente para resolver o problema.
17/03/2017
ASCOM/DNIT