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DNIT retoma operação plena da IP4 de Boa Vista do Ramos, no Amazonas
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Após esforços significativos de manutenção, a operação da Instalação Portuária de Pequeno Porte (IP4) de Boa Vista do Ramos, situada no estado do Amazonas, foi retomada com sucesso na última quinta-feira (25). A interrupção temporária das atividades portuárias ocorreu devido ao desgaste natural do cabo de aço. Destaca-se que inspeções diárias revelaram que, antes do rompimento, o cabo pertencente ao flutuante principal, apresentava desgastes naturais, uma vez que já possuía cerca de dez anos de uso.
O fenômeno de desgaste mencionado é inerente, uma vez que todo material possui um tempo de vida útil. Esses contratempos resultaram no comprometimento da linha de fundeio do flutuante principal, afetando diretamente a segurança das operações de embarque e desembarque de cargas e passageiros. Tal situação exigiu uma intervenção imediata para o restabelecimento completo das condições adequadas de funcionamento do porto.
A restauração da linha de fundeio e a regularização do sistema naval desempenham um papel crucial na retomada das operações, assegurando a continuidade das atividades comerciais e de transporte na região. A instalação portuária de Boa Vista do Ramos é um elemento fundamental na logística local, composta por uma ponte de acesso e um flutuante principal para o atracamento das embarcações que navegam pelos rios da Amazônia.
Importante ressaltar que a área de retroporto, devido ao desmoronamento da parede de contenção, continua com algumas restrições do estacionamento por questão de segurança, não afetando a sua operação.
Com uma população aproximada de 20 mil habitantes, o município promove ao longo do ano, diversas celebrações que contribuem para a dinâmica da cidade. Entre os eventos destacam-se o Festival Folclórico, o turismo de pesca esportiva dos peixes jaraqui e tucunaré e a Festa do Mel. Atualmente, Boa Vista do Ramos é reconhecida como o maior produtor de mel de abelhas sem ferrão (meliponicultora) do Brasil. A produção mensal gira em torno de 50 barris, o equivalente a dois mil litros de mel, e constitui a principal fonte de renda da cidade.