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DNIT recebe plantas de sondagem batimétricas para preparação contra estiagens na região amazônica
Após a vistoria realizada este mês de abril nas regiões do Tabocal e da Enseada do Rio Madeira, no estado do Amazonas, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), recebeu nessa terça-feira (16) as plantas de sondagem batimétricas da região, entregues pela equipe de levantamentos batimétricos da Proa – Praticagem dos Rios Ocidentais da Amazônia. A batimetria é uma técnica dedicada ao mapeamento das profundezas aquáticas em oceanos, mares, lagos e rios, realizada por equipamentos como sonares e ecossondas. Essa medição registra o tempo de retorno das ondas sonoras após atingirem o fundo do corpo d’água, permitindo elaborar mapas e modelos tridimensionais do relevo submarino.
O material coletado subsidiará estudos essenciais para diagnosticar ações preventivas e mitigadoras dos efeitos da seca na região amazônica em 2024, concentrando-se na implementação de medidas preventivas de dragagem na região. O DNIT, por meio da Diretoria de Infraestrutura Aquaviária (DAQ), mapeou os principais pontos no planejamento de dragagens regulares. Esses pontos críticos incluem Codajás – Coari, Tabocal – Foz do Madeira e Tabatinga – Benjamin Constant (Alto Solimões), que sofreram com a seca em 2023. A equipe monitora constantemente esses locais e os integra às campanhas conforme o planejamento estabelecido, já em curso no trecho próximo a Humaitá, no Rio Madeira. Essas medidas visam garantir a continuidade do tráfego de embarcações e minimizar os impactos das estiagens, assegurando a vitalidade econômica e social da região amazônica.