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DNIT realiza vistoria técnica em Nova Avanhandava, no estado de São Paulo
Na última quarta-feira (25), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realizou uma vistoria técnica para acompanhar as obras de derrocamento no pedral de Nova Avanhandava, na Hidrovia do Rio Tietê, em São Paulo.
A vistoria contou com a presença de representantes do Departamento Hidroviário da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (SEMIL), além de técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e do Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR). Durante o encontro, foi realizada uma reunião de alinhamento sobre o projeto de derrocamento, permitindo que os especialistas discutissem detalhes importantes, como os objetivos das intervenções, as técnicas a serem utilizadas e as medidas de segurança.
Em seguida, os participantes puderam acompanhar as detonações de rochas no canal de navegação e verificar os monitoramentos ambientais adotados para mitigar os impactos das obras. Esse momento foi crucial para a troca de informações e experiências, contribuindo para o aprimoramento de futuras iniciativas hidroviárias da autarquia.
O empreendimento - As obras de ampliação do canal de Nova Avanhandava estão avançando rapidamente e devem ser concluídas no segundo semestre de 2026. O projeto, uma parceria entre o DNIT e o Governo de São Paulo, prevê o aprofundamento do canal em 3,5 metros ao longo de 16 quilômetros, com a remoção de 552 mil m³ de rochas. Com um investimento de R$ 293,8 milhões, a obra visa melhorar a navegabilidade, mesmo em períodos de estiagem, e aumentar a movimentação de cargas, que já alcançou 2,5 milhões de toneladas em 2023.
Essas melhorias beneficiarão não apenas o estado de São Paulo, mas também as regiões Sul e Centro-Oeste, facilitando o escoamento de produtos agrícolas até o Porto de Santos. A hidrovia Tietê-Paraná possui 2,4 mil quilômetros de extensão e teve um aumento de 120,7% na movimentação de cargas entre 2022 e 2023, destacando-se o transporte de cana-de-açúcar, milho e soja.