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DNIT realiza ações de emergência na rodovia Rio-Santos entre Mangaratiba e Parati
O DNIT realiza, no momento, vistoria técnica para analisar as soluções a serem dadas para corrigir os problemas da BR-101 no Rio de Janeiro. No momento, apenas um ponto da rodovia Rio-Santos está em meia pista, na altura do KM 477. Desde os últimos dias de 2009, a rodovia teve deslizamentos de encostas em 41 pontos, dos quais 18 provocaram interdição da pista. No final da tarde do dia 1º de janeiro, esses pontos já estavam desobstruídos.
No último dia 2, entretanto, em virtude do tombamento de várias árvores do maciço superior, o DNIT interditou a pista no km 477 para aguardar acomodação do solo e evitar possíveis acidentes. Após avaliação de geólogos e engenheiros, o DNIT decidiu realizar as seguintes intervenções para garantir a segurança neste ponto: o corte de árvores e retirada de materiais de construção que pressionavam a parte superior do maciço; a limpeza completa e o esgotamento hidráulico da área crítica; a criação de canaletas dando novo direcionamento às águas para evitar o agravamento do rompimento e o início da construção de base de uma cortina atirantada sob forma de enrocamento com pedras do local do rompimento, solução de engenharia que visa à estabilização do solo. Além disso, o tráfego no local segue no sistema PARE/SIGA, seguindo orientação da Polícia Rodoviária Federal.
Com relação aos outros pontos de menor gravidade, foi estabelecido um padrão de atuação emergencial, primeiro para limpeza, contenção e sinalização. Agora, está em andamento um levantamento de campo por meio de geólogos e engenheiros especializados para decidir o projeto a ser executado. O próximo passo é a preparação de projetos e orçamento para lotação de recursos e contratação de empresas para atuarem nas intervenções necessárias. As operações estão sendo coordenadas pelo superintendente do DNIT no Rio de Janeiro, Marcelo Cotrim, o coordenador geral de restauração rodoviária, Alex Peres, e o engenheiro supervisor da Unidade Local do DNIT em Angra, Vanderson Lopes da Silva.
De acordo com o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, após a solução das situações emergenciais, serão elaborados projetos de médio e longo prazo para evitar ou minimizar futuros deslizamentos. “No entanto, a solução duradoura só virá após a conclusão da duplicação do trecho Mangaratiba/Parati, com a utilização de novas tecnologias, com a desobstrução da faixa de domínio povoada pelas invasões e um novo sistema de acesso às cidades balneário e distritos industrias”, salientou o diretor.
04/01/2009
ASSESSORIA DE IMPRENSA/DNIT