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DNIT participa de seminário sobre investimentos no Pará
No evento organizado pelo jornal Valor Econômico foram discutidos os diferenciais competitivos e as oportunidades de novos negócios para o estado.
Publicado em
15/04/2010 12h46
Atualizado em
25/05/2015 07h45
No evento organizado pelo jornal Valor Econômico foram discutidos os diferenciais competitivos e as oportunidades de novos negócios para o estado.
O Diretor Executivo do DNIT, José Henrique Sadok de Sá, participou na manhã desta quinta-feira (15), em São Paulo, do seminário “Pará – Oportunidades de Investimento”, organizado pelo jornal Valor Econômico, com o apoio do governo do Estado, representado pela Governadora Ana Júlia Carepa. O objetivo do evento foi apresentar a possíveis investidores a nova realidade econômica do estado, além das possibilidades de negócios e os diferenciais competitivos do Pará.
No primeiro painel “Política de desenvolvimento e infra-estrutura no Pará” foram abordados os investimentos do setor privado, que contribuem significativamente com o desenvolvimento do potencial econômico do estado. O Pará, hoje, apresenta um amplo e diversificado leque de oportunidades, que vão desde a produção agrícola até a mineral e siderúrgica. Os palestrantes destacaram ainda o desafio de aproveitar as oportunidade e multiplicar os investimentos, agregando políticas de desenvolvimento produtivo e econômico com sustentabilidade ambiental.
Para indicar os investimentos públicos no estado, Sadok participou do segundo painel “Grandes investimentos públicos e oportunidades de negócios”. Na ocasião foi dado um panorama geral sobre o andamento dos principais empreendimentos do DNIT, como as obras de pavimentação das BR-230 e BR-163, a construção das Eclusas de Tucuruí, o derrocamento do pedral do Lourenço, as obras de dragagem e sinalização das hidrovias, além da implantação da ferrovia Norte Sul. Ele também destacou as obras previstas para o PAC II, lançado no último mês, e que prevê a adequação da BR-155, a construção de terminais hidroviários no estado, além do derrocamento do pedral de Santo Antônio e a dragagem do Tapajós.
O diretor defendeu ainda o direcionamento de mais recursos para o modal hidroviário, a ampliação da extensão navegável e da capacidade de transporte de cargas de hidrovias no estado. “Com este investimento reduziremos o custo do transporte de cargas, tornando não só o Pará, mas toda a região Norte mais competitiva. O estado tem um potencial enorme no que diz respeito à matéria prima, mas para o crescimento ocorrer de fato são necessários investimentos em infraestrutura de transportes. Para isso, o DNIT tem feito a sua parte”, avaliou.
Dentre as vantagens de se utilizar o transporte hidroviário, destaca-se além do custo mais baixo, a diminuição do consumo de óleo diesel, promovendo economia e redução na emissão de poluentes. Enquanto no transporte hidroviário são gastos R$ 18,00, por tonelada, a cada 1.000 quilômetros, no rodoviário, esse custo pode chegar a R$ 95,00. Em relação ao consumo de diesel, no transporte hidroviário são emitidos 0,06 quilos de monóxido de carbono por tonelada a cada 1.000 quilômetros. Já no rodoviário são 0,54 quilos.
Para o setor, ele destacou as obras de derrocamento pedral do Lourenço, no rio Tocantins, que juntamente com as eclusas de Tucuruí, vão possibilitar a navegação na hidrovia do Tocantins em aproximadamente 500 quilômetros, desde Vila do Conde até Marabá, permitindo o escoamento da produção da usina e o desenvolvimento econômico e social da região. Somente para estes empreendimentos, os investimentos do Governo Federal somam cerca de 2,3 bilhões.
Ainda no modal hidroviário, a região contará com o porto multimodal no rio Tocantins, localizado no município de Marabá. O terminal fará a integração logística dos três modais de transporte existentes na região e contará com infraestrutura adequada à movimentação e recebimento de cargas rodoviárias, ferroviárias e aquaviárias o que também vai viabilizar o escoamento de produtos, a importação de insumos, e a redução de custos operacionais. Esse empreendimento é um convênio do DNIT com o Governo do estado e está avaliado em R$ 76 milhões.
Para a rodovia BR-163, no trecho entre a divisa com Mato Grosso até Santarém, o DNIT espera que até o final do ano pelo menos 500 quilômetros estejam concluídos. A expectativa é que até 2011 todo o empreendimento, seja entregue à população, com investimentos de cerca de R$ 1,1 bilhão. Já na BR-230, conhecida como Transamazônica, serão pavimentados 984 quilômetros do trecho paraense, desde a travessia do Rio Araguaia, na divisa com Tocantins, até o município de Rurópolis. O empreendimento conta com investimentos de cerca de R$ 1 bilhão.
O evento também contou com a participação de representantes do Ministério de Minas e Energia, da Vale, Alcoa, Sinobrás, Fiepa, Fiesp, Companhia Docas, além de técnicos qualificados e atuantes na área.
15/04/10
Assessoria de Imprensa/DNIT