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Acervo reúne documentos internos expedidos desde 1937. Inauguração acontece nesta quinta-feira (17).
DNIT inaugura novo Arquivo Central
O novo arquivo central do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está pronto. A instalação, uma das mais modernas da capital federal, foi projetada e construída especificamente para receber grande quantidade de impressos e permitir consultas.
O patrimônio reúne ofícios administrativos e de engenharia produzidos ao longo de quase oito décadas, desde 1937. São, exclusivamente, informações do extinto Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e do próprio DNIT, criado há 14 anos com suas funções ampliadas para abrigar outros modais de transportes (ferroviário e hidroviário).
O arquivo conta com 50 módulos deslizantes, cada um com capacidade para acomodar 1000 caixas. Sua instalação tem condições físicas para receber até dez mil metros lineares de documentação – textos, ilustrações e imagens –, o que faz do Arquivo Central do DNIT um dos maiores dentre os dos órgãos da administração pública Federal.
E um dos mais extensos também: o corredor de acesso aos módulos tem 40m de comprimento e cada módulo (ou estante) possui 9m. A área é de 580m² e ainda será ampliada em mais 250m².
“Somos constantemente demandados pela administração, pelos órgãos de fiscalização, pelo judiciário e pelo público. Também atendemos a imprensa, que muitas vezes busca informações passadas. Hoje, reunir dados, conservá-los e disponibilizá-los atende a Lei de Acesso à Informação”, acrescenta Luciano Sacramento, coordenador-geral de Recursos Logísticos do DNIT.
A dimensão do arquivo é ímpar. Boa parte da história do setor de transporte público dos séculos XX e XXI é composta por papéis administrativos, como memorandos, normas técnicas, expedientes e ofícios; e documentos relacionados à atividade fim, que não podem ser descartados, como é o caso de projetos, mapas e plantas.
Desde 2012, servidores da Coordenação Geral de Recursos Logísticos (CGRL), responsável pela organização e administração do arquivo, trataram de reunir uma quantidade substancial de registros espalhados e amontoados em salas e depósitos de toda a estrutura física do DNIT, tanto na sede como nos estados.
“Guardar é um hábito. Arquivar é uma ciência. E a função primária de um arquivo é servir à administração. Ao organizá-lo, o administrador reúne inúmeras informações dispersas ao longo do tempo para, em seguida, separá-las novamente. Porém, ordenadamente”, explica Andresa de Moraes e Castro, consultora de arquivo do DNIT.
As instalações contam com equipamentos e sensores de segurança capazes de detectar princípios de incêndios e identificar eventuais invasões (pessoas, pequenos animais e até insetos). A climatização é a ideal, com temperatura ambiente de 22º e umidade relativa do ar em 50%, próprias para a conservação.
15/09/15