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DNIT e MTPAC participam de seminário sobre Rota Bioceânica
“Concepção e alternativas de traçado para a Ponte Internacional Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul – Carmelo Peralta, no Paraguai” foi o tema abordado em palestra por técnicos do DNIT durante o Seminário “Corredor Rodoviário Bioceânico, Brasil, Paraguai, Argentina e Chile”, que também contou com a presença do Secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Herbert Drummond. Estiveram presentes outras autoridades do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, países diretamente envolvidos no projeto de viabilização do Corredor Rodoviário Bioceânico.
O DNIT tem papel essencial no projeto do Corredor Bioceânico, tendo em vista a responsabilidade sobre a rodovia BR 267/MS, via de acesso a Porto Murtinho, e a construção da Ponte Internacional Brasil-Paraguai, avalia o Superintendente Regional do DNIT no Mato Grosso do Sul, Thiago Carim Bucker. Foram apresentadas pelo DNIT três propostas de traçado para a ponte, com indicação de vantagens e desvantagens de cada uma delas. De acordo com o estudo feito pelo DNIT, a estimativa de custo inicial é de cerca de R$ 120 milhões. Estes estudos foram realizados pelos analistas em infraestrutura de transportes do DNIT/MS, Lucas Assumpção Oshiro e Ricardo de Mello Scaliante.
Projeto – Em 21 de dezembro de 2015, os Presidentes do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile assinaram a Declaração de Assunção, por meio da qual foi criado o Grupo de Trabalho para realizar estudos técnicos e empreender ações que viabilizem o Corredor Rodoviário Bioceânico Porto Murtinho-Portos do Norte do Chile. A primeira reunião aconteceu na cidade de Antofogasta, no Chile, com a participação dos Coordenadores Nacionais dos quatro países envolvidos. A segunda reunião ocorreu no último dia 28 de julho, antes do Seminário, com o objetivo de fornecer subsídios aos trabalhos e discussões previstos, a fim de definir os encaminhamentos conjuntos e necessários para a viabilização do Corredor Rodoviário Bioceânico.
Benefícios – Atualmente, o principal destino dos produtos brasileiros destinados à exportação é o Porto de Santos/SP, que se encontra com a capacidade de operação praticamente saturada. Se a meta for atingir a Ásia por vias marítimas, o caminho é mais penoso, pois é preciso percorrer um longo caminho pelo Atlântico ou atravessar o Canal do Panamá.
A expectativa do Secretário de Política Nacional de Transportes, Herbert Drummond é de que, com a implantação do Corredor Rodoviário Bioceânico, os caminhões levem em média três dias para percorrer os 1.800 quilômetros que separam Porto Murtinho dos portos do Norte do Chile. A estimativa é que após implementado - previsão inicial de operação para 2021, o trajeto diminuirá em até 14 dias o prazo para importação e exportação de produtos para a Ásia e Oceania, com uma economia estimada de 30% nos custos de transporte.
Outro benefício é o desenvolvimento das áreas onde o Corredor vai ser implantado, aumentando as oportunidades de emprego e renda na região.
03/08/2016
ASCOM/DNIT