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DNIT debate viabilidade da Hidrovia Paraguai-Paraná em workshop na Câmara dos Deputados
Estimativa é que sejam escoados 24 milhões de toneladas de grãos a partir de 2018
Publicado em
19/05/2011 13h39
Atualizado em
25/05/2015 07h48
Estimativa é que sejam escoados 24 milhões de toneladas de grãos a partir de 2018
O Diretor Geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot e o Diretor de Infraestrutura Aquaviária da Autarquia, Herbert Drummond, participaram na manhã desta quinta-feira (19) do Workshop “Hidrovia Paraguai-Paraná” na Câmara dos Deputados, que debateu a importância da hidrovia para o crescimento econômico do Brasil e da América do Sul.
Pagot lembrou que desde 2009 houve uma ampla discussão sobre o transporte hidroviário e que será lançado em breve o Programa Nacional Hidroviário, com investimentos de cerca de R$ 3 bilhões para os próximos quatro anos. “A prioridade já foi tomada e agora as hidrovias são a bola da vez no sistema de transportes do Brasil. Teremos investimentos consistentes para o setor, como é o caso da hidrovia do São Francisco, que receberá cerca de R$ 300 milhões em investimentos. Isso vai garantir a navegabilidade mesmo nos períodos de estiagem”, destacou.
Durante o evento foram debatidas as melhores alternativas para eliminar os gargalos da hidrovia Paraguai-Paraná, já que hoje a navegação só é feita em sua plenitude a partir do município de Corumbá/MS. O trecho entre Cáceres e Porto de Santo Antônio das Lendas é sinuoso, o que dificulta a navegação. Para garantir o funcionamento total da hidrovia, a expectativa é viabilizar o transporte de cargas nesse segmento através da pavimentação de cerca de 86 quilômetros da BR-174, às margens do rio Paraguai.
Com as obras, a capacidade de navegação na hidrovia deve aumentar nos próximos oito anos, ampliando o volume da carga transportada dos atuais 4 milhões de toneladas por ano para 24 milhões. Além disso, a utilização plena da hidrovia pode reduzir pela metade os custos do transporte de carga na região, tornando ainda mais competitiva a produção de grãos. “Essa hidrovia tem um papel importante no desenvolvimento do estado de Mato Grosso. É a hidrovia da integração do Brasil e países vizinhos”, enfatizou Pagot. Para o Diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Herbert Drummond, além dos investimentos, será necessária a participação dos estados, da sociedade e das Administrações Hidroviárias para que a hidrovia seja um elemento de desenvolvimento sócio-econômico regional.
O evento foi promovido pela Federação das Indústrias no Estado do Mato Grosso – FIEMT e contou com a presença de representante dos setores agrícola e indústria, além de integrantes dos governos estadual e federal.
19/05/2011
Assessoria de Imprensa DNIT