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DNIT atua para garantir boas condições de trafegabilidade na BR-319/AM
Para conferir as condições de trafegabilidade da BR-319 neste início de período chuvoso na região Norte, uma equipe técnica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT percorreu a rodovia de Porto Velho (RO) a Manaus (AM) na última quinta-feira (16/11). Neste trecho de 788 quilômetros de extensão, os segmentos próximos às capitais dos estados, totalizando 383 quilômetros, estão asfaltados e em boas condições, sendo que há obras de restauração no segmento localizado próximo a Careiro Castanho (AM). Já no chamado trecho do meio, com 405 quilômetros de extensão, equipes de manutenção do DNIT trabalham para garantir boas condições de trafegabilidade, tanto no segmento em terra como naqueles que possuem restos do asfalto remanescente da década de 70, quando a rodovia foi implantada e totalmente asfaltada.
Percorrer a BR-319/AM é estar ao lado da exuberante floresta amazônica e, ao mesmo tempo, diante do imenso esforço dos brasileiros para unir regiões e pessoas. A BR-319 é a única ligação rodoviária entre a capital do Amazonas e a capital de Rondônia, sendo fundamental para o escoamento de produtos agropecuários da região bem como da produção industrial da Zona Franca de Manaus, além do transporte de pessoas. As alternativas à rodovia são o transporte aéreo ou por barco, uma viagem que dura quase uma semana.
“No geral, a rodovia está em bom estado de conservação. Como não é totalmente asfaltada, naturalmente existem pontos que necessitam de maior atenção para que não se tornem pontos críticos. Mas as empresas responsáveis pela manutenção já estão aplicando material nestes locais a fim de evitar que se formem atoleiros”, analisou o diretor geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira, que comandou a comitiva.
Na BR-319, o DNIT possui cinco contratos de manutenção, dois contratos de restauração e um contrato para reforma e reconstrução de 40 pontes de madeira. Apenas no trecho do meio, são cinco contratos de manutenção, com pelo menos um canteiro de obras instalado a cada 100 quilômetros, garantindo a trafegabilidade no trecho não asfaltado da rodovia.
Neste trecho do meio, além do trabalho de recomposição da plataforma da rodovia, também são executados serviços para redução de possíveis pontos de alagamento com a abertura de valetas para escoar a água. O atoleiro verificado no km 310 na última temporada de chuvas, por exemplo, chamado à época de “piscinão”, não deve se repetir este ano. A empresa contratada pelo DNIT fez a remoção do solo mole e colocou em seu lugar um solo mais resistente, capaz de suportar veículos mais pesados, além de ter elevado a altura da plataforma da rodovia e aberto valetas para drenar a água.
Para executar estes serviços de manutenção, o DNIT possui a licença ambiental concedida pelo Ibama. Neste momento, o DNIT realiza estudos ambientais complementares solicitados pelo órgão ambiental para obter a licença destinada ao asfaltamento do trecho do meio. A estimativa é concluir os estudos em 2018 e, obtida a licença, iniciar as obras de asfaltamento em 2019.
O DNIT conta com um contrato exclusivo para reforma ou reconstrução de 40 pontes de madeira localizadas no trecho do meio. Em conformidade com o determinado pela licença ambiental, nestes serviços a autarquia utiliza apenas madeira certificada pelo Ibama, com Documento de Origem Florestal – DOF, não sendo autorizada a implantação de pontes de concreto. É o caso da substituição da ponte de madeira existente sobre o igarapé Santo Antônio localizada no km 571.
Após o trecho do meio, seguindo em direção a Manaus já na parte asfaltada da rodovia, há um trecho próximo a Careiro Castanho em obras de restauração, que consiste em serviços de manutenção estruturada, que atingem as camadas mais profundas da pista. Uma das máquinas utilizadas pela empresa retira o asfalto existente na rodovia e o recicla, deixando o material na pista para ser compactado e, em seguida, passar pelo processo de imprimação e receber asfalto novo.
Também neste trecho em obras, dois bueiros estão sendo substituídos por galerias, (foto) a fim de dar vazão ao grande volume de água encontrado neste ponto como também em vários locais ao lado da rodovia. Quando necessária, a galeria permite o escoamento da água de um lado para o outro da rodovia, sem provocar rompimento do asfalto. Este contrato de restauração está gerando empregos em Careiro Castanho: 80% do pessoal que trabalha na obra é do município, tendo passado por treinamento e capacitação fornecido pela empresa.
A rodovia segue em boas condições até as margens do rio Solimões, que neste ponto encontra-se com o rio Negro. Para chegar a Manaus, é necessário utilizar a balsa ou lancha, fazendo a travessia de 12 quilômetros até a capital do Amazonas. O DNIT trabalha em toda a rodovia para garantir as boas condições de trafegabilidade.
Assista aqui o vídeo com as imagens da inspeção da equipe.
28/11/2017
Assessoria de Comunicação Social/DNIT