DNIT assina Ordem de Serviço para obras na BR-156/AP, entre Macapá e Oiapoque

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) assinou nesta segunda-feira (25) a Ordem de Serviço para o início das obras de melhoramento, atualização e pavimentação da BR-156/AP e realocação das aldeias, no Trecho Norte, entre Macapá e Oiapoque, especificamente no Lote 3, que cobre uma extensão de 56,04 quilômetros, do km 687,73 ao km 743,73. A autorização do início das obras foi dada nesta segunda-feira (25) pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e pelo diretor-geral do DNIT, Fabricio Galvão, durante cerimônia no local das obras. O evento contou ainda com a presença de autoridades locais e parlamentares.

Além das melhorias na infraestrutura rodoviária, nesse trecho é necessária a execução de realocação das aldeias indígenas Tukay, Samaúma, Ywawka, Ahumã, Estrela, Karià e Anawerá, que é uma demanda aguardada há anos. As aldeias ficam localizadas entre o km 714,73 e o km 770,73 às margens da rodovia.

O processo com os representantes das comunidades indígenas já está formalizado e ocorreu com a assinatura do contrato, garantindo que a realocação e a supervisão das obras comecem em paralelo à pavimentação. Esse é um avanço significativo para atender as demandas das comunidades indígenas que vivem na região.

O investimento total no Lote 3 da BR-156/AP, que inclui a pavimentação, a realocação das aldeias e a supervisão das obras, chega a aproximadamente R$ 340 milhões. Esse montante representa um importante esforço para melhorar a infraestrutura e garantir o desenvolvimento sustentável e responsável ao longo dessa importante rodovia.

Lote 1/ Trecho Sul - Além disso, estão sendo investidos aproximadamente R$ 283 milhões para pavimentação também do Lote 1 do Trecho Sul, entre Macapá e Laranjal do Jari, que abrange 60,1 quilômetros, especificamente do km 27 ao km 87,10 próximos à comunidade Água Branca do Cajari.

Pavimentação da rodovia - A pavimentação da BR-156/AP é uma obra muito aguardada pela população do Amapá, pois é uma via fundamental para o desenvolvimento econômico, social e logístico do estado, além de conectar o Brasil à Guiana Francesa e ao estado do Pará. A pavimentação impulsionará o escoamento da produção agrícola, mineral e outros produtos.