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Diretor geral apresenta nova sistemática de acompanhamento de obras do DNIT
Jorge Fraxe cobrou de empresas projetistas e de supervisão mais qualidade nos serviços e respeito aos prazos estabelecidos
Publicado em
20/09/2011 08h33
Atualizado em
25/05/2015 07h49
Jorge Fraxe cobrou de empresas projetistas e de supervisão mais qualidade nos serviços e respeito aos prazos estabelecidos
Na primeira reunião realizada com representantes das empresas responsáveis por projetos e supervisão de obras executadas pelo DNIT, o diretor geral da autarquia, Jorge Fraxe, que assumiu o cargo há duas semanas, anunciou uma nova sistemática para acompanhamento dos empreendimentos, cobrou mais qualidade nos serviços e respeito aos prazos estabelecidos. “O DNIT mudou. Essa reunião é um marco, um chamamento a todas as empresas que fazem projeto e supervisão para que mostrem ao DNIT e ao Brasil a sua qualidade”, declarou durante o encontro, na última quinta-feira.
Conforme explicou o diretor geral, o DNIT não vai mais aceitar aditivo de prazo sem uma boa fundamentação para justificar eventuais atrasos. “Não interessa porque determinada empresa não cumpriu a meta. O que importa é saber que ações serão adotadas para corrigir o atraso”, afirmou. Fraxe também defendeu a melhoria dos projetos apresentados para evitar as sucessivas revisões e comunicou que os projetos contratados terão um engenheiro do DNIT acompanhando seu desenvolvimento no próprio terreno, nas superintendências regionais. “A empresa projetista apresenta as alternativas e o gestor público do DNIT vai dizer qual é a melhor solução”, completou.
Ao mencionar o Sistema de Custos Rodoviários – Sicro, assinalou que é uma tabela referencial e acrescentou que nos casos de serviços que não constem na mesma, deve ser apresentada ao DNIT uma descrição detalhada para ser avaliada pelos técnicos da autarquia. O diretor geral também defendeu a presença de técnicos mais experientes em campo para assegurar uma melhor qualidade dos projetos e lembrou que as empresas devem evitar mudanças freqüentes nas equipes de projeto. “É muito ruim trocar o engenheiro projetista durante o desenvolvimento do projeto”, comentou.
Durante a reunião, que também contou com coordenadores técnicos do DNIT, Jorge Fraxe condenou atrasos no envio de respostas aos questionamentos apresentados, tanto por parte dos técnicos da autarquia como pelas empresas. Frisou que no suporte documental das 23 superintendências regionais deve constar, obrigatoriamente, a memória de todas as medições de serviços que serão pagos pelo DNIT, a memória de topografia, incluindo a linha primitiva e o serviço realizado. O diretor geral também enfatizou a importância de que o produto apresentado pela empresa projetista tenha o nome do responsável.
20/09/2011
ASSESSORIA DE IMPRENSA/DNIT