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INFRAESTRUTURA
Com apoio técnico do DNIT, navegação da Hidrovia Tietê-Paraná é retomada
Foto: DH/SP
A navegação na Hidrovia Tietê-Paraná começou a ser retomada nesta terça-feira (15), após um período de paralisação em decorrência da estiagem. A continuidade das operações na hidrovia - administrada pelo Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo - foi viabilizada através do apoio técnico das equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que realizaram no local uma modelagem hidrodinâmica.
Por meio da análise de modelagem hidrodinâmica, é possível estudar como o rio se comporta em uma determinada situação e realizar prognósticos com a simulação de cenários futuros. Na Hidrovia Tietê-Paraná, foi esse serviço que permitiu a utilização das ondas de vazão e, consequentemente, possibilitou que a retomada da navegação dos comboios fosse antecipada.
O retorno da navegação dos comboios acontece gradualmente, com calado inicial de 2,40 metros. A expectativa é de que o Rio Tietê atinja a navegabilidade plena - com 2,70 metros - até o final deste mês.
Ao garantir mais economia neste tipo de transporte, a retomada da operação na hidrovia deve impulsionar o agronegócio, uma vez que o modal aquaviário é um dos principais meios de escoamento de grãos dos estados do Centro-Oeste para o Porto de Santos.
Hidrovia - Umas das principais vias hidroviárias em funcionamento no país, a Hidrovia Tietê-Paraná tem extensão de 2,4 mil quilômetros, dos quais 800 quilômetros são no Rio Tietê e 1,6 mil quilômetros ficam na na Hidrovia do Rio Paraná.
Quando iniciou as operações, a hidrovia impulsionou a implantação de 23 polos industriais, 17 polos turísticos e 12 polos de distribuição, onde é gerada quase a metade do PIB brasileiro e conecta áreas de produção aos portos marítimos.
Em 2020, sem a paralisação, foram transportados pela hidrovia 4.0 mm de toneladas de cargas. E no ano anterior, em 2021, a movimentação foi de 3.3 mm de toneladas transportadas.
A hidrovia integra um grande sistema de transporte multimodal do Corredor Sudeste de Logística e tem 12 terminais portuários, distribuídos em uma área de 76 milhões de hectares. As principais cargas transportadas são milho, soja, óleo, madeira, carvão, cana de açúcar e adubo.
Coordenação-Geral de Comunicação Social - DNIT