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Arqueólogos monitoram obra na BR-316 em Alagoas
A equipe do Programa de Monitoramento e Resgate Arqueológico (PARQUEO) acompanha diariamente as frentes de obra dos Lotes 1 e 2 da BR-316/AL, que está em fase de implantação e pavimentação. O empreendimento do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) compreende os municípios de Mata Grande e Canapi, até chegar na intersecção com a rodovia BR-423 no distrito de Carié.
O monitoramento arqueológico é realizado nos serviços que envolvam exploração do solo, como, por exemplo, a remoção de material nas caixas de empréstimo e supressão de vegetação. “O objetivo é proteger a cultura material que por ventura venha a ser encontrada durante a execução das atividades de remoção e revolvimento do solo”, afirma Janiclete Ribeiro, arqueóloga de campo do PARQUEO.
Antes do início da obra, foi realizada a prospecção arqueológica em toda faixa de domínio dos trechos em obra na BR-316/AL. Nesta etapa foi realizado um caminhamento para identificação de vestígios da ocupação humana no passado e sondagens e poços testes, com aproximadamente 1m de profundidade ao longo do perímetro, com a finalidade de avaliar o potencial arqueológico em subsuperfície. Foram identificados sete sítios arqueológicos, gerando uma ficha de registro para cada um no Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), para serem incluídas no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos.
O resgate dos sítios arqueológicos será o próximo passo. Todo material recolhido ficará acondicionado no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL). Após o término das escavações, o IPHAN fará uma avaliação e, a depender do parecer, liberará as áreas para que o consórcio responsável pela obra na rodovia possa iniciar as atividades nesses locais.
O PARQUEO integra a Gestão Ambiental da BR-316/AL, executada pelo DNIT por meio de convênio com a Universidade Federal de Viçosa (UFV). A obra de Implantação e Pavimentação da BR-316/AL segue os preceitos da Política Ambiental do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e as medidas de compensação exigidas pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Para mais informações, acesse o site da Gestão Ambiental: http://www.br316al.com.br .
13/07/2017
Comunicação Social - DNIT / Gestão Ambiental da BR-316/AL