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Vila de Atletas dos 7º Jogos Mundiais Militares oferece opções de lazer
Wuhan (China), 25/10/2019 – Ao andar pela Vila dos Atletas dos 7º Jogos Mundiais Militares, você encontra vários deles carregando sacolas lotadas de bichinhos de pelúcia. Pode parecer estranho nesse ambiente, mas são, na verdade, prêmios conquistados por eles, numa área que oferece vários tipos de brincadeiras e entretenimento.
O ambiente proporciona um certo alívio na pressão e na ansiedade dos atletas e também da equipe técnica, antes e depois das competições, e, além disso, cria uma enorme interação entre eles, uma vez que podem se divertir e compartilhar bons momentos juntos.
Para o entretenimento dos integrantes das delegações militares, a vila oferece, entre outras coisas, uma loja de jogos eletrônicos, um estande de antidopagem com brincadeiras como quiz e tiro de dardo, e, ainda, um bar com música ao vivo onde os hóspedes da vila podem, inclusive, arriscar uma canção. “Já vi um grupo de atletas espanholas cantando, um francês que parecia quase profissional e um brasileiro que cantou uma música do O Rappa e levantou a galera. Muito bacana ver pessoas do mundo todo confraternizando”, disse Rosana Chaowey, médica do TIME MILITAR BRASIL.
Na verdade, a pluralidade, seja cultural ou humana, é uma outra coisa que chama muito a atenção na vila dos atletas de Wuhan. Numa rápida caminhada pela área de 565.00 m², que abriga 1900 apartamentos, diversos idiomas são escutados e você encontra pessoas com os mais diferentes costumes, seja no vestuário ou no tratamento. Mas o mais interessante é que, mesmo com tantas diferenças, as distâncias parecem não existir. Todos conseguem se entender e se divertir juntos.
Sem falar que a experiência proporcionada pelo contato com culturas diferentes é imensurável. E ainda, é reforçada quando se cria vínculos e valores salutares, através do esporte. “Vou levar esses momentos para toda a minha vida. Nunca vou esquecer os dias que passei em Wuhan”, disse a atleta Laila Ferrer, do atletismo.
A troca de experiências e o intercâmbio cultural criam a sensação de ter conhecido o lugar de origem de cada um. “É como se cada um trouxesse um pedacinho dos seu país e da sua cultura”, completou Laila.
Troca de pins
Uma outra forma de interação entre os atletas é a troca de “pins”, como são chamados em inglês os distintivos, acessórios metálicos semelhantes a um pequeno broche, dos países participantes. Basta propor uma “troca” para iniciar uma conversa e quem sabe, uma amizade.
A troca de pins virou uma tradição em grandes competições esportivas e, nos Jogos Mundiais Militares, não poderia ser diferente: já é mania e virou um símbolo de amizade internacional por meio do esporte.
O Sargento do Exército Carvalhal faz parte da delegação brasileira e é um dos que aderiu a essa brincadeira nesta edição dos jogos. Ele já juntou cerca de 60 pins e começou a coleção para interagir com as pessoas e praticar idiomas. “É uma oportunidade de ter uma lembrança dos atletas e membros de Comissões de outros países, além de ser uma forma de deixar um pouco do nosso País com eles”, completou.
Por: Maristela Marszaleck
Foto: Maristela Marszaleck