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Seminário de comando e controle debate desafios de interoperabilidade
Brasília, 14/11/2018 – Militares e civis estiveram reunidos de 12 a 14 de novembro para debater assuntos relacionados à área de comando e controle no âmbito da Defesa, principalmente, novas soluções tecnológicas para as demandas existentes. O seminário, que ocorreu no Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), propôs aos participantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) maior interoperabilidade nas ações de comando e controle.
Na ocasião, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, afirmou que é sempre uma satisfação ver militares das três Forças em trabalho conjunto em busca de um objetivo comum. “Ao retornarem para suas Organizações Militares de origem, transmitam as ideias debatidas nesse seminário. Devemos aproveitar essas oportunidades para colaborar no desenvolvimento de uma mentalidade que venha a incutir nos nossos militares a importância da atividade C2”, apontou.
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Nos três dias, os participantes do simpósio assistiram 15 palestras com temas como a Interoperabilidade das Forças e sobre a situação atual e perspectiva futuras para o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (Pese). Ao das apresentações, o tema tratado era debatido.
“Foram abordadas questões relevantes dos problemas de comando e controle que a gente enfrenta em nível de defesa. Também foi uma oportunidade de ter todas as forças reunidas para discutir problemas que são comuns a todos”, destacou o gerente de projeto de pesquisa e desenvolvimento no Centro Tecnológico do Exército (CTEx), major Marlos de Mendonça.
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Pela (Abin), o palestrante abordou o tema “Criptografia de dados em proveito das atividades de Comando e Controle”. Ele acredita que esses tipos de eventos são fundamentais, pois a participação das estruturas militares não desenvolve soluções próprias sem intervenção de empresas que estão no âmbito civil. “Todas as forças têm os mesmos problemas em termo de interoperabilidade de sistemas. Às vezes, colocar isso em uma perspectiva de nação e de estado, não só de força individual, é possível resolver alguns desses problemas”, analisou.
O evento reuniu representações da Marinha, do Exército, da Força Aérea Brasileira, além de representantes de instituições governamentais, como a Abin e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e empresas civis, como a Kryptus S/A e Rockwell Collins do Brasil.
Para subchefe de Comando e Controle do Ministério da Defesa, general Jayme Queiroz, o seminário foi coroado de êxito, pois o objetivo de trocar experiências, discutir a interoperabilidade e apresentar propostas de soluções para dificuldades, foram atingidas. “O grande resultado foi instigar e desafiar a todos a debaterem esses assuntos. A busca constante pela interoperabilidade, que não é nova, tem que ser firmemente perseguida”, finalizou.
Comando e controle
O Sistema Militar de Comando e Controle - SISMC², do Ministério da Defesa, tem como órgão central a Subchefia de Comando e Controle, que atua na direção, no controle e na coordenação das forças militares em operação, acompanhando em tempo real as ações em curso.
As Forças Armadas brasileiras estão inseridas em Doutrina de Comando e Controle do MD. Cada Força (Marinha, Exército e Aeronáutica) possui um software para apoiar seu Sistema de Comando e Controle, visando, também, o acompanhamento das operações militares.
Por Júlia Campos
Fotos: Keven Cobalchini/MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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