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Secretário de Produtos de Defesa destaca ações do Ministério da Defesa em audiência na Câmara
Brasília, 18/06/19 - O Secretário de Produtos de Defesa (SEPROD) do Ministério da Defesa, Marcos Degaut, em audiência pública na Câmara dos Deputados no último dia 12, ressaltou que o Ministério da Defesa empreende esforços para racionalizar meios e recompor a capacidade de investimento das Forças Armadas.
A audiência reuniu parlamentares das Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN).
Durante o debate, Marcos Degaut destacou que o Ministério da Defesa desenvolve ações para que mais empresas sejam classificadas como Estratégicas de Defesa, para, assim, se enquadrarem no Regime Especial Tributário para Indústrias de Defesa (Retid). “No Brasil, cerca de 1020 empresas operam no setor de Defesa. Mas, apenas 107 são classificadas como de Defesa ou Estratégica de Defesa, que é condição de enquadramento no Retid. Estamos fazendo um esforço para que este universo seja significativamente ampliado”, afirmou.
Outra medida que foi destacada pelo Secretário diz respeito à concentração de empresas de Defesa nas regiões Sul e Sudeste. Conforme levantamento da SEPROD, do total das empresas de Defesa, 100 estão situadas nas duas regiões. Na região Norte há uma; três, no Nordeste e outras três, no Centro-Oeste. Segundo Degaut, o Ministério da Defesa desenvolve ações para promover a desconcentração geográfica, com apoio às iniciativas nas regiões onde a indústria de Defesa ainda é incipiente.
O Secretário Marcos Degaut também ressaltou o trabalho desenvolvido em conjunto com as entidades representativas do setor. “Em 2019, até este mês, autorizamos exportações equivalentes a todo valor exportado no ano passado. Isso se deve à sinergia entre a Secretaria de Produtos de Defesa e as empresas afiliadas à Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) e ao Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE). O nosso sonho é duplicar esses índices”, afirmou.
“É importante que os senhores parlamentares se atentem para a Base Industrial de Defesa, pois trata-se de um setor vital para a economia de qualquer país. Não é à toa que inúmeras nações se fortaleceram com base no fomento a sua indústria de defesa”, completou.
Marcos Degaut também falou sobre as dificuldades das empresas no processo de obtenção de financiamentos e garantias para exportações. “No Brasil, temos uma particularidade. Por, talvez, desconhecimento do mercado, há uma falta de disposição em se apoiar as iniciativas voltadas para a exportação de produtos de defesa. Estamos trabalhando junto aos bancos de fomento, para que esse quadro seja revertido”, concluiu.
Com informações da SEPROD