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Refeitório de 17.000 m² atende os militares atletas dos 7º Jogos
Wuhan (China), 20/10/2019 – Alimentar atletas não é uma tarefa fácil, ainda mais quando são de culturas diferentes, com gostos peculiares e em grande número. Para dar conta desse desafio, foi montado, na Vila dos Atletas dos 7º Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China, um refeitório de 17.000 m², por onde passam, diariamente, cerca de 9.000 pessoas.
A grande estrutura chama a atenção não só pelo tamanho, mas também pela limpeza, organização e diversidade alimentar que oferece. Com estações que servem refeições de diferentes nacionalidades, tais como chinesa, mediterrânea e europeia, além de pontos de carnes grelhadas e padaria, o refeitório tem tudo para agradar aos mais diversos e exigentes paladares.
Para que toda essa engrenagem funcione, 1.021 colaboradores foram recrutados de escolas de culinária de toda a China. Hierarquicamente organizados e distribuídos em funções específicas, 600 chefs trabalham na cozinha, sendo três estrangeiros, oriundos da Espanha, da França e da Malásia, que também prestam consultoria sobre culinária internacional.
O Chef francês Guillaume Marie já trabalha na China há sete anos e disse que a comida preferida dos atletas são as carnes grelhadas. “Só não entendo porque os brasileiros não gostam de pimenta”, brinca ele.
A nutricionista do TIME MILITAR BRASIL, Tenente da Marinha do Brasil Gisele Lemos, está presente durante todas as refeições e acompanha de perto o trabalho desses profissionais. Segundo ela, é importante o contato e o acesso aos chefs que preparam a alimentação, porque são necessárias algumas mudanças favoráveis à individualidade dos atletas.
“Solicitei a diminuição de pimenta na preparação de alguns pratos e fui prontamente atendida. O mesmo aconteceu quando pedi alimentos sem lactose. Realmente a organização do evento está tentando nos atender da melhor forma possível”, explicou Gisele.
A nutricionista, que é responsável pela alimentação dos 350 militares atletas brasileiros, também destaca a importância que vem sendo dada à segurança alimentar durante o evento. “Fiquei satisfeita com a limpeza constante do refeitório e o mesmo senti quando observei a manipulação dos alimentos e o uniforme da equipe da cozinha”, disse.
O melhor disso tudo é que, de acordo com a nutricionista, a equipe brasileira, tirando dois casos de intolerância que já tinham iniciado durante a viagem à China, não está ficando doente ou tendo problemas com a comida. “A maioria está tendo que se controlar para não engordar”.
Durante as refeições, a tenente faz um acompanhamento com a equipe brasileira nos refeitórios para orientações quanto às melhores escolhas alimentares. Ela lembra que a qualidade da alimentação atua diretamente na performance dos atletas de alto rendimento. Numa competição importante como os Jogos Mundiais Militares, ter esse conforto e todos os seus benefícios faz toda a diferença.
Por: Maristella De Luca Marszalek
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