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Política de Defesa é tema de aula magna na Universidade Católica de Brasília
Brasília, 29/03/2016 – Como marco do início do ano letivo do curso de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília, o ministro Aldo Rebelo, proferiu nesta terça-feira (29), aula magna com o tema “Política de Defesa para o Século XXI”.
Para o auditório repleto de alunos dos cursos de Relações Internacionais e também de Direito, o ministro ressaltou que a agenda de Defesa não é apenas uma agenda das Forças Armadas e sim uma agenda do País. “A agenda de Defesa precisa estar permanentemente integrada com todas as forças da sociedade, e, destacadamente, com a universidade como ponto de apoio para a reflexão sobre os desafios de Defesa, como parte da política externa das relações exteriores do País. E esse é o trabalho que o Ministério da Defesa faz de integrar a agenda da Defesa com a sociedade”, destacou.
Considerando o sistema internacional multipolar, a coordenadora do curso de Relações Internacionais, Rosana Tomazini, também lembrou que é fundamental que se repense a Política de Defesa do País. “Nada mais oportuno que ouvir o ministro da Defesa já que o Brasil quer se posicionar como potência regional perante o mundo”, disse.
Para o reitor da Universidade Católica de Brasília e presidente do Conselho Nacional de Educação, Gilberto Gonçalves Garcia, o tema da aula magna é oportuno, uma vez que trata das relações entre países. “É um assunto de extrema importância porque nos últimos 50 anos a visão de defesa, em especial no nosso País, tem mudado bastante”, concluiu.
Política de Defesa
Em suas palavras, Aldo Rebelo mencionou que a Defesa Nacional se constitui de dois pilares: opção e destino. Opção define qual a dimensão da Defesa que se quer ter em termos de política pública e de orçamento, do nível de prioridade que se atribuí à Pasta, e do tipo de equipamento que se quer ter.
Já o eixo destino se associa a uma série de fatores que são impostos ao País por sua condição e localização e não são opcionais (território, fronteiras, litoral, população e etc). “Todos esses dados compõem elementos essenciais para a definição de nossa política e estratégia de defesa. Se o País foge a esse destino e não encara suas responsabilidades de defesa, acaba mergulhando em uma crise diante de sua população, de seus vizinhos e de seus parceiros internacionais”, comentou Rebelo.
Ainda sobre o papel das Forças Armadas e a inserção do Brasil no cenário internacional, o ministro destacou os projetos estratégicos em desenvolvimento, primordiais para o posicionamento da Política de Defesa Nacional. Entre eles, citou o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e o Blindado Guarani.
Também participaram da aula magna o pró-reitor acadêmico, Daniel Rey de Carvalho; e o diretor da Escola de Gestão e Negócios, André Luiz Cordeiro Cavalcanti.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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