Notícias
Operação Ágata: Ministério da Defesa realiza ações em Mato Grosso do Sul e no Paraná
Cascavel (PR), 28/09/2018 – O narcotráfico, o contrabando de armas e munições, entre outros crimes que têm como porta de entrada as fronteiras do país, são combatidos todos os dias. Mas, sob a responsabilidade do Ministério da Defesa (MD), foi desencadeada ação que fechou 3,5 mil km entre os estados de Mato Grosso do Sul e do Paraná com os países vizinhos.
A operação, denominada nesta iniciativa como Ágata Graal, teve início na segunda-feira (24) e foi concluída na sexta-feira (28).
![](https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivos/2018/mes09/20180928a_Agata-grande-II.jpg)
A vigilância acirrada durante toda a semana impediu a ocorrência de grandes ilícitos. Para isso, envolveu a atuação de 3 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica, além de integrantes de órgãos de segurança pública e de investigação, 30 aeronaves, 15 embarcações fluviais e 20 blindados.
Os bloqueios nessa extensão de fronteira ocorreram com patrulhamento do espaço aéreo, terrestre e fluvial. Os resultados da ação foram avaliados pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do MD, almirante Ademir Sobrinho, em visita às unidades militares que atuaram na operação no município paranaense de Cascavel.
![](https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivos/2018/mes09/20180928a_Agata-grande-III.jpg)
Ele destacou que a proposta da operação Ágata tem sido desenvolver ações menores, rápidas e repentinas. O almirante Ademir considerou que, a partir dessa operação, “serão desenvolvidas as próximas atividades. Tivemos muitos dados de inteligência, confirmamos outros e obtivemos novos”, afirmou. Na ação, passagem de dados de inteligência foram feitos por meio on-line. Também foram testados o uso de diversos sensores e equipamentos.
O chefe do EMCFA adiantou que a Ágata Graal apontou para a nova sistemática de ações conjuntas. Ou seja, quando Marinha, Exército e Aeronáutica trabalham em uma mesma missão. O almirante explicou que, “havia um trabalho conjunto na parte estratégica e operacional, mas quando entrava a parte tática, cada Força fazia sua parte isoladamente”.
![](https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivos/2018/mes09/20180928a_Agata-grande--I.jpg)
A intenção é dar continuidade a essa última forma de atuar. “A ação foi um grande sucesso. Agora vamos verificar como podemos usar isso nas próximas atuações e corrigir alguns pontos para aperfeiçoar cada vez mais”, finalizou o chefe do EMCFA.
Por Júlia Campos
Fotos: Tereza Sobreira
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério de Defesa
61 3312-4071