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Oficiais comemoram 208 anos dos Fuzileiros Navais com jantar
Rio de Janeiro, 06/03/2016 - A convite do comandante geral dos Fuzileiros Navais, almirante de esquadra Fernando Antonio de Siqueira Ribeiro, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, participou no sábado (5), de jantar comemorativo dos 208 anos da instituição, no Rio de Janeiro.
O almirante se referiu à origem dos Fuzileiros Navais, quando, no dia 7 de março de 1808, aportavam ao Rio de Janeiro os navios que traziam a Família Real e a Corte portuguesa. A Brigada Real da Marinha - origem dos atuais Fuzileiros Navais - acompanhava a Corte. Após o retorno do Rei D. João VI para Portugal, um Batalhão da Brigada Real da Marinha permaneceu no Rio de Janeiro. Desde então, os soldados-marinheiros estiveram presentes em todos os episódios importantes da História do Brasil, como nas lutas pela consolidação da Independência, nas campanhas do Prata e em outros conflitos armados em que se empenhou o País.
Mais recentemente, os Fuzileiros Navais, como Observadores militares da Organização das Nações Unidas (ONU), atuaram em áreas de conflito, como El Salvador, Bósnia, Honduras, Moçambique, Ruanda, Peru e Equador. Em Angola, como Força de Paz, participaram da Missão de Verificação das Nações Unidas (UNAVEM-III) com uma Companhia de Fuzileiros Navais e um Pelotão de Engenharia.
Em breve pronunciamento, o ministro Aldo enfatizou que “nenhuma instituição alcança a biografia de 208 anos por acaso. Essa trajetória significa a construção de uma história que vincula a instituição à formação da identidade e dos valores da nacionalidade. Desde antes da Independência, os Fuzileiros Navais estabeleceram, vitoriosamente, a reivindicação portuguesa dos limites do Brasil, que era o rio Oiapoque, no Norte, disputado com os franceses. Entre dezembro de 1808 e janeiro de 1809, ocorreu a primeira ação de combate dos Fuzileiros Navais no Brasil, comandados por Luiz da Cunha Moreira, que viria a ser o Primeiro Ministro da Marinha do Brasil independente”.
“Os Fuzileiros”, continuou o ministro, “também tiveram presença marcante na guerra da Tríplice Aliança, nas águas do rio Paraná.Participaram da construção de nossa imagem internacional, nas missões da ONU. Exercerão, igualmente, participação destacada na proteção dos atletas, dos visitantes internacionais, e dos brasileiros e profissionais, daqui e de fora, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, a realizarem-se no segundo semestre deste ano”.
Aldo encerrou suas palavras entendendo serem “os Fuzileiros Navais uma das maiores instituições das Forças Armadas, fundadores do Brasil e que enche de orgulho os brasileiros”.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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