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Mais de 1500 militares atuam com a população no monitoramento e limpeza do litoral do Nordeste
O Ministério da Defesa, por meio da Marinha do Brasil, vem atuando proativamente, desde o início do aparecimento das manchas no litoral nordestino, no dia 2 de setembro, com ações de monitoramento e redução de danos. Já foram mobilizadas 48 Organizações Militares, com emprego de 1.583 militares, quinze navios, e uma aeronave, além de embarcações e viaturas pertencentes a diversas Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências. Também atuam na operação 74 servidores, 10 viaturas, 1 avião e 2 helicópteros pertencentes ao IBAMA.
A Petrobras participa dos esforços para limpeza das praias atingidas, coletando mais de 200 toneladas de resíduos oleosos (mistura de óleo e areia) e mobilizando 1 navio especializado, helicópteros, cerca de 1.700 agentes ambientais e mais de 50 empregados.
Desde o início do incidente, vem sendo realizadas patrulhas com navios e aeronaves; inspeções navais por meio das Capitanias, Delegacias e Agências; buscas aéreas com helicópteros do IBAMA e da Petrobras e avião de monitoramento do Ibama; limpeza de diversas praias por meio de mutirão unindo os militares à comunidade civil; e recolhimento de óleo no mar por mergulhadores de Navio-Patrulha da Marinha. Diariamente, agentes do IBAMA, ICMBio, PETROBRAS, dos estados e municípios, voluntários, marinheiros e fuzileiros navais integram-se no esforço de limpeza de praias no litoral do Nordeste, desde o alvorecer até depois do pôr do sol.
No último domingo (20/10), a Marinha confirmou que já haviam sido recolhidas mais de 600 toneladas de resíduos das praias do litoral nordestino, ao longo dos 2.250 quilômetros afetados pelo óleo.
Encontra-se em vigor o Plano Nacional de Contingência para incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), sob a autoridade do Ministério do Meio Ambiente, tendo a Marinha do Brasil como coordenador operacional.
Em Pernambuco, por exemplo, participam do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do IBAMA, do Governo de Pernambuco, além de componentes da Marinha, incluindo a Capitania dos Portos de Pernambuco (CPPE).
Quanto ao óleo cru, sabemos, de acordo com análises independentes, realizadas pela Marinha, Petrobras e por Universidades, que não é produzido ou processado no Brasil. Assim, após uma triagem das informações do tráfego mercante na região, a Marinha já notificou 30 navios-tanque, de 10 diferentes bandeiras, a prestarem esclarecimentos, buscando incessantemente identificar os responsáveis por esse crime ambiental.
O Ministério da Defesa, por intermédio da Marinha, mantém contato com autoridades competentes dos países dessas bandeiras, com a Organização Marítima Internacional e com a Polícia Federal, visando elucidar os fatos. Todas as ações são coordenadas com o IBAMA, ICMBio, Polícia Federal, ANP, Petrobras, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Universidades Federais, demais órgãos estaduais e municipais.
O evento é inédito na história do País, pela extensão geográfica da incidência e pela duração no tempo. Uma vez mais, nossas Forças Armadas se fazem presentes junto ao povo brasileiro, na certeza de que, somente a união de esforços, tanto na esfera governamental (federal, estadual e municipal), juntamente com a sociedade civil, que voluntariamente vem se mobilizando, permitirá que as consequências deste grave incidente ambiental sejam confrontadas no menor prazo possível, minimizando os danos ao meio ambiente. Este é o verdadeiro espírito da Nação Brasileira.
MINISTÉRIO DA DEFESA, HÁ 20 ANOS CUIDANDO DO POVO BRASILEIRO