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Ministro visita fortes históricos do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, 06/03/2016 -
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, acompanhado de um comitiva integrada, dentre outros, pelo comandante do Comando Militar Leste, general de Exército Fernando Azevedo e Silva, visitou, neste domingo (6), alguns fortes do Rio de Janeiro, a começar pelo Forte Tamandaré da Laje, na ilha da Laje. Ele se ergue em posição estratégica no lado direito do interior da barra, a cerca de três quilômetros da praia da Urca. Defendeu a barra da Baía de Guanabara entre o meado do século XVII e o final do século XX.
Em seguida, foi à Fortaleza de Santa Cruz da Barra, no lado oriental da barra da Baía de Guanabara, no município de Niterói, que sedia o Comando de Artilharia Divisionária da 1ª Divisão do Exército. O historiador militar tenente Henri da Silva Torres, que passou a acompanhar a comitiva, deu detalhes históricos e técnicos do edifício, e explicou que, cruzando fogos com a Fortaleza de São João e com o Forte Tamandaré da Laje, a Fortaleza constituiu a principal estrutura defensiva da barra da Baía de Guanabara e da cidade e porto do Rio de Janeiro durante o período da Colônia e do Império. Encontra-se guarnecida até os dias de hoje, sendo a sede da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército.
A comitiva foi, então, ao Forte de São Luiz, sediado no 21º Grupo de Artilharia de Campanha, também em Niterói. A partir de um posto de vigilância instalado em 1567, sua construção teve início em 1770, mas, no Período Regencial, o Decreto de 24 de Dezembro de 1831, estipulou que as suas guarnições fossem compostas por "um cabo e um ou dois soldados incapazes do serviço ativo", deixando-o em estado de abandono. Há quem chame suas ruínas de Machu Picchu (a cidade perdida dos incas) brasileiro.
Acima do São Luiz está, no alto do Morro do Pico, o Forte do Pico. Ele foi unido ao Forte de São Luiz em 1891, formando um único conjunto arquitetônico, chamado pelo nome de um ou de outro. Outra fortificação foi construída em 1918, na parte mais elevada do morro. O conjunto foi desativado em 1965, mas ainda preserva as guaritas e muros de pedra, bem como galerias e túneis.
“Conhecer estas instalações, que estão na base da construção do nosso país, é uma forma de reverenciar os portugueses que, com os índios e os negros, formam a origem dos brasileiros”, afirmou o ministro Aldo Rebelo, que agradeceu ao tenente Henri a riqueza de informações prestadas durante as visitas.
Operações especiais
Aldo e a comitiva ainda foram ao Centro de Instrução de Operações Especiais, no Forte do Imbuhy. Trata-se de unidade vinculada à Brigada de Operações Especiais, sediada em Goiânia (GO). É responsável pelo formação dos combatentes comandos e forças especiais do Exército, e é a principal unidade de ensino de operações especiais da América Latina, segundo explicou o subcomandante do Centro, coronel Mitre.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
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