Notícias
Ministro fala sobre projetos da Defesa em Comissão de Relações Exteriores do Senado
Brasília, 24/11/2016 - Dando seguimento a uma série de agendas no Congresso Nacional, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve nesta quinta-feira na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) do Senado, onde fez um apanhado geral sobre a atuação das Forças Armadas, seus efetivos, projetos e ações realizadas diariamente em defesa da nação brasileira e da soberania do País.
Aos senadores membros da Comissão, o ministro detalhou informações como quantidade de tropas, principais projetos estratégicos e orçamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O ministro explicou os benefícios de projetos como o Programa de Submarino Nuclear (PROSUB), o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), e o F-X 2, de aquisição de aeronaves Gripen NG. Segundo ele, esses projetos são fundamentais para impulsionar os avanços tecnológicos do País, já que o conhecimento adquirido em cada um deles transborda para diversos outros setores. Além disso, por sua posição geopolítica, o Brasil precisa desses projetos para assegurar sua soberania ao restante do mundo, especialmente, no entorno estratégico. O ministro pediu a compreensão dos senadores com relação ao orçamento necessário para que nenhum desses projetos seja interrompido.
"Tratam-se de projetos de longo futuro e, neste momento de ajuste fiscal, precisamos pensar em como enfrentar essa mudança de ciclo. Crise não deve ser sinônimo de paralisia e, sim, de ousadia", disse.
O presidente da Comissão, senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), se prontificou a debater o assunto. "Essa comissão precisa se debruçar discutir o orçamento da defesa a sério", disse.
Com o objetivo de sensibilizar os parlamentares com relação aos temas de Defesa, o ministro destacou o risco da mentalidade de que por ser um país pacífico, o Brasil pode dar menos importância ao setor. "Essa é uma percepção equivocada, não podemos ser irresponsáveis, o quadro que aí está exige do nosso País uma atenção à Defesa. Como já dizia o Barão do Rio Branco, não se improvisam esquadras, assim como não se improvisam Exército nem Força Aérea", afirmou o ministro complementando a famosa frase do chanceler.
[leiatambem]
O ministro também falou sobre a questão da segurança na região de fronteira terrestre e sua relação com o aumento da violência nas grandes cidades, situação que acaba aumentando os pedidos por apoio das Forças Armadas em ações de Segurança Pública. Nesse contexto, o ministro fez um alerta para o risco dessa atuação de forma isolada. "Essa participação, se não for planejada, é o mesmo que enxugar gelo", disse.
Também participaram da audiência pública os comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira; da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato,o chefe do Estado Maior do Exército, general Fernando Azevedo e o secretário de Produtos de Defesa, Flávio Basílio.
Na última terça-feira, o ministro esteve na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDEN) da Câmara dos Deputados onde fez a mesma exposição e destacou a importância do parlamento para a Defesa, já que é o Congresso Nacional que aprova o orçamento e os marcos regulatórios do setor.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
(61) 3312-4071