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Ministério da Defesa comemora, amanhã, o Dia do Rondonista
Brasília, 10/07/2015 – Em 11 de julho de 1967 embarcava, do Rio de Janeiro para Rondônia, um grupo de 30 estudantes e dois professores. Eles faziam parte da Operação Zero, a primeira do Projeto Rondon. A equipe permaneceu por 28 dias na região e realizou ações de levantamento, pesquisa e assistência médica, beneficiando as comunidades carentes. Por causa do fato, a data ficou instituída como o Dia do Rondonista. O Ministério da Defesa parabeniza a todos os cerca de 15 mil expedicionários que já passaram pelo programa.
A ideia principal da iniciativa, quando concebida, foi aproximar a juventude universitária da realidade do país e proporcionar que esse público contribuísse para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. Assim, em 1966 surgia na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército o trabalho “O militar e a Sociedade Brasileira”. Um ano depois, o sonho saía do papel e tornava-se realidade.
O projeto é uma homenagem ao lendário sertanista, marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, que desbravou o território nacional no século XX. O objetivo é fortalecer a cidadania em municípios isolados, com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Coordenado pela Defesa, o programa desenvolve palestras e oficinas com as populações em diferentes áreas, como meio ambiente, cultura, economia, educação, comunicação, saúde, lazer, esporte, direitos humanos e justiça, entre outros.
Operações
Este mês duas operações do Rondon estarão em curso. De hoje até dia 26 acontece a “Bororos”, que contempla 15 municípios de Mato Grosso. Já entre 17 de julho e 3 de agosto começa a “Itacaiúnas”, em 11 cidades do Pará e quatro de Tocantins.
Mais de 600 estudantes e professores universitários vão participar dessas operações. Esse total conta com alunos e docentes de 62 instituições de ensino superior de 11 estados do país. Os estudantes atuarão, prioritariamente, com funcionários das prefeituras, professores, agentes de saúde e lideranças da cidade. Esses profissionais locais são os chamados multiplicadores, que vão disseminar os conhecimentos aprendidos ao longo das operações, gerando benefício para suas comunidades.
Cada município receberá 20 voluntários de duas diferentes instituições de ensino superior. A intenção é fazer com que, desde o primeiro momento, as equipes aprendam a trocar experiências e informações, de modo a integrar formas de trabalho.
Convênio
Uma novidade do projeto é o acordo de cooperação assinado entre o Ministério da Defesa e o governo do Maranhão para realizar uma operação diferenciada do Rondon, toda regional, batizada de “Bacuri”. Serão contemplados, em janeiro de 2016, dez municípios do estado. A proposta conta com a participação de 210 alunos e professores de instituições de ensino superior maranhenses.
O termo de parceria foi firmado na última quarta-feira (8), na capital São Luís, entre o governador Flávio Dino, e o coordenador-geral do Projeto Rondon, general Walmir Almada Schneider Filho. A intenção é que esta seja uma operação-piloto de observação para desenvolver ação social parecida futuramente, de caráter anual no Maranhão. De acordo com a Defesa, os recursos serão do governo do estado.
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Na ocasião, o general Schneider enfatizou que “a Secretaria da Juventude vai receber instrução de como selecionar as instituições de ensino superior, como se faz a classificação delas, a constituição das equipes, seleção dos municípios, então tudo isso será passado”. Ele afirmou, também, que “mesmo assim a gente continua com o Ministério da Defesa apoiando naquilo que for necessário ao estado”.
Por Marina Rocha
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4071