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Militares brasileiros que seguirão para o Haiti concluem ciclo de palestras
Brasília, 29/01/2016 – Os militares brasileiros da Marinha, Exército e Aeronáutica que farão parte da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), a partir de junho deste ano, concluíram hoje (29) o estágio preparatório, no Ministério da Defesa, exigido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para executar esse tipo de operação.
O 24º contingente brasileiro no Haiti conta com 970 militares: 850 atuam no Batalhão de Força de Paz (Brabat) e 120 integram a Companhia de Engenharia (Braengcoy). O Brabat é formado, na maioria, pela 3ª Brigada de Infantaria Motorizada (GO), do Exército Brasileiro, e conta também com militares da Marinha do Brasil, do Rio de Janeiro, que formam o Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav). Militares da Força Aérea Brasília também integram a missão.
No último dia de palestra, o chefe de gabinete do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general Roberto Severo Ramos, ressaltou o compromisso dos militares brasileiros em missões de Paz. “Participei de algumas missões de paz e digo que a responsabilidade não é só do comandante e sim de todos nós. É muito suor, lágrimas e dedicação e o retorno é a benção de Deus e a certeza de dever cumprido”, disse.
“Tanto no Líbano quanto no Haiti, os nossos contingentes têm se sobressaído de forma espetacular. Tive a oportunidade de ir ao Haiti e ao Líbano e fico orgulhoso, envaidecido em ver naquele brasileiro a postura equiparada aos melhores militares do mundo em termos de atuação e projeção internacional”, acrescentou.
Batalhão de Força de Paz
A partir de junho, os militares brasileiros estarão sob o comando do coronel do Exército José Arnon dos Santos Guerra. É a segunda vez que ele passará pelo Haiti. Para ele, é um grande desafio e, ao mesmo tempo, uma satisfação de poder contribuir com a população do País. “São quase 35 anos de serviço no Exército e nós pretendemos cumprir a missão da melhor maneira possível, porque esta é a forma que o brasileiro contribui com as operações de paz da ONU”, acrescentou o coronel Guerra.
Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais
O capitão-de-fragata (FN) José Emílio de Oliveira Rodrigues deixará o comando do 2° Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais, em maio, para assumir o Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais no Haiti. Também pela segunda vez no país caribenho, ele falou sobre o propósito da missão, o aprimoramento da doutrina e a importância da troca de experiências entre os militares brasileiros com os componentes de outros países.
Companhia de Engenharia
Pela primeira vez no Haiti, o tenente-coronel Renato Farias Bazi falou das perspectivas. “É uma expectativa muito grande tendo em vista a responsabilidade que temos de manter o nível dos trabalhos que já vêm sendo desenvolvidos e a imagem do nosso país e da missão no Haiti”, afirmou. “A nossa preparação envolve o apoio da engenharia nas cidades, como a parte de manutenção de estradas, perfuração de poços, projetos na área de engenharia e o apoio e mobilidades das tropas no terreno haitiano”, completou.
Por Ten Fayga
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
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