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Jungmann faz balanço positivo sobre a atuação das Forças Armadas nos Jogos Rio 2016
Rio de Janeiro, 19/09/2016 - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, fez nesta segunda-feira (19), um balanço da atuação das Forças Armadas durante a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. "Chegamos ao final de um ciclo de grandes eventos, desde 2007, todos eles realizados a contento. O Brasil e o Rio de Janeiro comprovam sua vocação e capacidade de realização de grandes eventos com sucesso", declarou Jungmann.
Em coletiva de imprensa, na sede do Comando Militar do Leste, o ministro destacou como legado esportivo a conquista de 13 medalhas olímpicas por parte de atletas militares e a adequação e melhorias nos centros de treinamentos das Forças Armadas, que receberam delegações estrangeiras. "Aqui mesmo nesta sala, meses atrás, fizemos uma promessa que teríamos Jogos em paz e com tranquilidade. Hoje, eu quero dizer que contribuímos, com outras agências, para a segurança dos Jogos. Temos o reconhecimento do mundo inteiro", disse Jungmann.
Em 58 dias de atividades de defesa para a segurança dos Jogos Rio 2016, na capital fluminense, 23 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica foram empregados. Em todo o Brasil, nas cinco cidades do futebol, 43 mil homens e mulheres atuaram nos Jogos. O esforço contou, em todo o País, com o monitoramento, vigilância e proteção, de 139 estruturas estratégicas. Na cidade do Rio, as Forças Armadas garantiram proteção de 73 estruturas estratégicas.
Foram realizadas, no Rio de Janeiro, 12.300 patrulhas marítimas, a pé, a cavalo, motorizadas, e com blindados. No total, foram utilizados 26 navios, 3.083 viaturas, 109 blindados, 51 helicópteros, 81 embarcações, 80 aeronaves e 370 motocicletas.
Sobre o trabalho do Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo, o ministro Jugmann ressaltou que não foi negligenciada uma única suspeita. "Não desconsideramos absolutamente nada", observou. No Rio de Janeiro, foram registradas 49 ocorrências, porém sem nenhuma tentativa ou ameaça real de ataque terrorista.
Na defesa aeroespacial, a Força Aérea realizou 35 missões de interceptação, oito de interrogação e quatro com ocorrências de alteração de rota. Já o Comando de Defesa Cibernética, durante o período dos Jogos, não registrou incidentes relevantes. De acordo com o Comando foram acompanhados 2.747 ativos de informação e 805 sítios.
Antes mesmo da realização dos Jogos, o Exército realizou diversas operações de fiscalização de explosivos e produtos correlatos. A maioria das ocorrências era de inconsistência no transporte e documentações dos produtos. Foram aprendidos 46 toneladas de explosivos, 20,5 toneladas de nitrato de amônia, 21.500 unidades de espoletas e 147 mil metros de cordel.
Para o ministro, o legado dos Jogos abrange ainda uma maior integração entre os órgãos de segurança pública e as Forças Armadas, garantindo maior interoperabilidade, novas capacitações e aprimoramento.
Em sua explanação, Raul Jungmann anunciou um programa desportivo de integração de militares portadores de deficiência, batizado de João do Pulo.
Com relação ao pedido do governador do estado do Rio de Janeiro, em exercício, Francisco Dornelles, sobre a permanência das Forças Armadas por mais um tempo, em ações de segurança no Rio, o ministro Jungmann disse que nos próximos dias, o presidente Temer deve analisar esta solicitação. "Podemos contribuir com inteligência, capacitação, logística e equipamentos. Porém, as Forças Armadas não podem substituir o papel da segurança pública", acrescentou Jungmann.
Ao final da apresentação dos resultados, Jungmann falou sobre a próxima missão das Forças Armadas, que serão empregadas nos dias 2 e 30 de outubro, durante a realização das eleições municipais 2016. "Devidamente autorizado pelo presidente da República, as Forças Armadas vão, a princípio, garantir a votação e apuração em sete estados e contarão com tropas militares em 107 municípios", afirmou o ministro.
Por Alexandre Gonzaga
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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