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Fuzileiros Navais encerram preparação para o Haiti
Brasília, 28/04/2017 – O último grupamento de Fuzileiros Navais para o Haiti encerra sua preparação no próximo domingo (30), em Itaóca (ES). O exercício “Adest Batalhão de Proteção I – 2017” é o treinamento final dos 175 componentes do 26º Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH).
O treinamento está sendo realizado em duas etapas: uma fase de oficinas e uma fase tática, que envolve simulações, a fim de tornar o exercício o mais próximo da realidade que será vivenciada na missão. Nos dias 27 e 28 de abril, os militares realizam a maior parte dos exercícios da fase tática, com ações de cerco e vasculhamento, controle de distúrbios e patrulhamentos a pé, mecanizado e motorizado.
O 26º Contigente Brasileiro (CONTBRAS) seguirá para o Haiti no mês que vem e ficará até o encerramento da MINUSTAH, com término previsto para 15 de outubro deste ano.
Marinha do Brasil no Haiti
Em 1º de junho de 2004, a Marinha do Brasil realizou o primeiro embarque de meios e pessoal, por um período aproximado de seis meses, para o país caribenho. O Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais-Haiti do 1º contingente era oriundo do Batalhão Paissandu, com 234 militares.
Até setembro de 2005, o Brasil foi o país que contribuiu com o maior efetivo a serviço da MINUSTAH. Os Fuzileiros Navais instalaram-se em uma base própria, denominada Acadêmica Raquel de Queiroz, localizada em área adjacente ao aeroporto da capital, Porto Príncipe.
A partir do 6º contingente, os Fuzileiros Navais no Haiti passaram a controlar o setor norte da capital haitiana, ficando o centro e o sul de Porto Príncipe a cargo do Exército Brasileiro.
Em 2014, a resolução 2180 do Conselho de Segurança da ONU reduziu em mais de 2200 componentes o efetivo da MINUSTAH. Contudo, foi mantido o contingente brasileiro, ratificando o excelente trabalho que o Brasil realizou no País.
Duas catástrofes naturais atingiram o Haiti ao longo dos 13 anos de atuação das Forças Armadas brasileiras. No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto causou a morte de mais de 200 mil pessoas. O Grupamento de Fuzileiros Navais, já no 11º Contingente, prestou o apoio necessário para a manutenção de um ambiente estável, que viabilizasse a ajuda humanitária destinada ao país.
Em 4 de outubro de 2016 chegou o furacão Matthew, que causou inundações e deixou milhares desabrigados. Devido à capacidade expedicionária, os Fuzileiros Navais do 24º Contingente, atuando em conjunto com a Companhia de Engenharia do Exército Brasileiro, na região mais atingida, trabalharam, noite e dia, na desobstrução de estradas para a chegada de assistência às vítimas.
Um pelotão de Fuzileiros Navais, no dia 7 de outubro, foi a primeira tropa a conseguir chegar, por terra, à cidade de Jeremy, a mais afetada pela catástrofe.
Até o encerramento da missão, em outubro deste ano, o Brasil terá enviado cerca de 37,5 mil militares das Forças Armadas. Os dois últimos contingentes em 2017 totalizam 1.940 militares.
Com informações do Centro de Comunicação Social da Marinha
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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