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Em audiência no Senado, ministro da Defesa destaca principais ações das Forças Armadas
Brasília, 11/04//2019 - O cenário atual das Forças Armadas e o andamento dos projetos do Ministério da Defesa (MD) foram debatidos na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), no Senado Federal, nesta quinta-feira (11). Durante duas horas, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, detalhou as principais ações da pasta e respondeu às dúvidas dos parlamentares.
Para o ministro Fernando Azevedo, o encontro com os parlamentares “é uma oportunidade de mostrar ao Congresso Nacional o trabalho realizado pelo Ministério da Defesa (MD) e pelas Forças Armadas, local onde são encaminhadas as principais questões orçamentárias inerentes à pasta”.
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Em apresentação inicial, que durou cerca de 30 minutos, o ministro detalhou as diversas atividades desempenhadas pelas Forças Armadas, abordando desde a missão constitucional até a realização de ações sociais, por meio de programas.
Sobre a atual capacidade de defesa, o ministro Fernando Azevedo ressaltou a necessidade da reestruturação das Forças Armadas e da carreira militar. “Como ministro da Defesa e representante político das Forças, tenho que ter foco especial nesses dois aspectos”, enfatizou.
Entre as indagações dos parlamentares, o ministro esclareceu dúvidas relacionadas ao efetivo e capacidades das Forças Armadas. “O efetivo é suficiente e temos condição de convocação por mobilização, por isso que a gente não se aposenta. O contingente é razoável para que possamos atender as demandas necessárias”, afirmou. E acrescentou: “quanto ao equipamento usado pelas Forças, está dentro do possível, pode melhorar, mas isso vai de encontro com a parte orçamentária”, explicou.
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Em relação a situação da Venezuela, ele reforçou a posição do Ministério da Defesa e do Governo Federal pela “não interferência” e “não intervenção”. “Acreditamos numa solução interna da Venezuela, solução pacífica”, disse o ministro.
Sobre aviões cargueiros que substituirão aeronaves operacionais da Força Aérea Brasileira, o ministro informou que, das 28 aeronaves encomendadas, o primeiro KC-390 deve ser entregue ainda neste ano.
O ministro ressaltou as dimensões continentais e a extensa área de fronteira brasileira de cerca de 17 mil quilômetros quadrados. “Estamos presente na fronteira, realizamos as Operações Ágata, agora de caráter inopinado, com a participação de 25 mil militares por ano. Temos os pelotões de fronteira, a vigilância do espaço aéreo e ações de interceptação das Força Aérea”, enumerou o ministro.
Dentro da pauta de questionamentos na audiência, o chefe interino do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, esclareceu dúvidas dos parlamentares sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas. Ele destacou as principais partes. “O primeiro ponto no acordo foi a manutenção da soberania nacional”, explicou.
Em sua fala, o Brigadeiro Batista Junior destacou que por 15 anos o Ministério da Defesa recebeu orientação do Congresso Nacional para o acordo de salvaguardas.
A negociação de acordos com Israel foi outra questão esclarecida pelo ministro. Ele informou que houve evolução em tratativas na área cibernética. O ministro ainda explicou aos parlamentares sobre o trabalho da engenharia do Exército e de apoio ao escoamento da safra de grãos realizado por militares na BR-163, no estado do Pará.
Estiveram também presentes os comandantes da Marinha, Almirante Ilques Barbosa Junior, da Aeronáutica, Brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, interino, Brigadeiro Batista Junior, secretário-geral do MD, Almirante Almir Garnier, comandante Logístico do Exército, representando o comandante da Força Terrestre, General Carlos Alberto Neiva Barcellos, entre outras autoridades militares e civis.
Por Lane Barreto
Fotos: Tereza Sobreira/ MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
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