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Em Angra dos Reis (RJ), Exercício de Resposta à Emergência Nuclear tem coordenação conjunta
Brasília, 26/10/2018 – Pela primeira vez, em um Exercício de Resposta à Emergência Nuclear, a coordenação dos esforços das Forças Armadas foi executada a partir de um Comando Conjunto (CCj) com o seu Estado-Maior. Realizado de 16 a 19 de outubro, no Colégio Naval, em Angra dos Reis (RJ), o Exercício também contou com o trabalho de comunicação do Centro de Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (CCCEN), na Defesa Civil Municipal da cidade.
A concepção do simulado foi moldado em uma operação conjunta interagências, cabendo ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) a coordenação dos meios militares a serem empregados em favor do Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear no Município de Angra dos Reis (COPREN-AR), órgão do SIPRON, que articulou a participação das demais instituições.
![](https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivos/2018/mes10/20181026a_exercicio-nucleara_grande1.jpg)
Participaram Forças Armadas; representantes do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR); da Defesa Civil Estadual, Ministério da Saúde; e outros órgãos do Governo do Estado do Rio de Janeiro e dos Municípios de Angra dos Reis e Paraty.
Os órgãos atuaram para que a simulação de possíveis emergências nucleares fosse trabalhada com a finalidade de melhorar as respostas a essas situações e atender de maneira mais dinâmica a evacuação da população e de feridos para locais seguros, e para atendimento médico especializado.
![](https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivos/2018/mes10/20181026a_exercicio-nucleara_grande5.jpg)
Cerca de 30 militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) trabalharam em um cenário fictício, com a simulação de um desastre nuclear ocorrido na Região da Costa Verde do Rio de Janeiro. A atividade foi desenvolvida no nível de Estado-Maior Conjunto (coordenação e planejamento integrado), sem o emprego de tropas ou meios no terreno, e em cooperação com as Defesas Civis Estadual e Municipal do Angra dos Reis.
Ao final, o objetivo é que, com as análises das ações empreendidas e compiladas, sejam aperfeiçoados o planejamento, os procedimentos e a integração dos esforços conjuntos entre as Forças Armadas e as diversas agências civis.
“A atividade se reveste de importância ímpar nas atividades desenvolvidas pelo Ministério da Defesa tendo em vista que contemplou, de forma inédita, a ativação de um Estado-Maior Conjunto, proporcionando a otimização do emprego dos meios existentes nas Forças Singulares na aludida resposta”, destacou o coordenador na direção do exercício, coronel Chamon Malizia de Lamare, da Subchefia de Operações do Ministério da Defesa.
O Exercício é uma oportunidade em que Forças Armadas aperfeiçoam o emprego conjunto e também apresentam as demais instituições envolvidas algumas de suas capacidades, em que se destacam comando e controle.
Com informações e fotos da Subchefia de Operações/MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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