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Diretora da OMS diz que Aedes não irá vencer o Brasil
Brasília, 23/02/2016 – Para conhecer detalhadamente as ações tomadas pelo Brasil para combater o mosquito Aedes aegypti, a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, e a diretora da Organização Pan-Americana de saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, participaram nesta terça-feira (23), de reunião no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), com representantes do governo brasileiro, entre eles, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho.
Antes do encontro, Margaret Chan esteve com a presidenta Dilma Rousseff e afirmou que nunca tinha visto um engajamento tão amplo do governo brasileiro, como nesse caso. “O governo fez tudo que está ao seu alcance, mas só poderá continuar a fazê-lo, com o seu apoio”, disse Chan, referindo-se a importância da população se engajar no enfrentamento ao Aedes.
A diretora da OMS também lembrou o esforço do governo em compartilhar todas as informações obtidas acerca do vírus Zika, de modo que o mundo receba informações concisas. “Uma outra área de muita importância que está sendo acompanhada pela OMS e pelo governo é a de pesquisa e desenvolvimento para o diagnóstico, tratamento e controle do vetor”, comentou Margaret.
Sobre a atuação das Forças Armadas no engajamento nacional de combate ao mosquito, o chefe do EMCFA, almirante Ademir Sobrinho, apresentou o trabalho realizado inicialmente nas cerca de 1.200 organizações militares distribuídas pelo País. Citou ainda a atuação de mais de 220 mil militares que, em um único dia, visitaram mais de 2,8 milhões de residências em 428 cidades e distribuíram cerca de 6 milhões de folhetos informativos à população.
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Também comentou a terceira fase do trabalho da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com mais de 55 mil militares em mais de 950 mil imóveis, em quatro dias de mobilização. Além disso, lembrou a ações de orientação em aproximadamente cinco mil escolas e faculdades de todo o País, em coordenação com o Ministério da Educação, e secretarias estaduais e municipais de educação. “O efeito nosso desejado é mobilizar a população brasileira. O nosso discurso é: todos são responsáveis pela sua saúde, dos seus familiares e de seus vizinhos. Enquanto todos os cidadãos não combaterem os focos em suas residências, nós não conseguiremos eliminar esse mosquito”, destacou o almirante.
Mobilização Nacional
Com relação a preocupação com a disseminação do vírus Zika durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, a diretora da OPAS falou que o governo brasileiro está trabalhando firmemente para que seja seguro, não só para participantes e atletas, mas para todo mundo que venha ao Brasil. “A imprensa sempre me pergunta sobre esse assunto. Mas estamos em fevereiro e temos até agosto. O governo, OMS e a OPAS estão trabalhando para assegurar todos os planos de trabalho para que seja seguro a todos os participantes dos Jogos”, ressaltou.
Em seu discurso, Margaret assegurou que já ocorreram outras epidemias no passado e que o mosquito não poderá vencer todo esse empenho do governo e da população. “Tudo está sendo feito para combater esse teimoso mosquito. Ele não irá vencer o Brasil, concluiu a diretora Chan.
Também participaram da reunião, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e a secretária-executiva da Casa Civil, Eva Chiavon.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
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