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Defesa prepara militares e civis para resposta médica a desastres
Brasília, 30/08/2018
– Prossegue até sexta-feira (31), o curso de Resposta Médica a Desastres do Ministério da Defesa. A capacitação conta com a participação de 35 oficiais da área de saúde das três forças singulares, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF), além de servidores civis de órgãos governamentais. O curso prepara militares e servidores civis para atuarem tanto em acidentes naturais quanto aqueles causados pela ação do homem.
A abertura do evento ocorreu na segunda-feira (25) no auditório do Hospital das Forças Armadas (HFA). Na ocasião, o subchefe de Integração Logística (SUBILOG) da Chefia de Logística e Mobilização (CHELOG) do MD, brigadeiro Douglas Arthur Fernandes Junior recebeu os participantes com um pequeno discurso.
O brigadeiro Douglas destacou que o curso é importante por marcar a consolidação da implantação do Centro de Medicina Operativa, que se encontra com a parte física em andamento, e, em paralelo, necessita da formação de pessoas focadas na condição conjunta da medicina operativa. Ressaltou ainda, que a integração com representantes do meio civil é importante pelo fato de que o centro terá a função dual, atendendo também a população civil.
![](https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivos/2018/mes08/grande-inter-II.jpg)
Para o diretor técnico de saúde do HFA, brigadeiro Médico Marcos Vieira Maia, é um privilégio hospedar os integrantes do curso e ressaltou que o treinamento para atuação em desastre é fundamental para que se possa ter um bom fluxo de atendimento. “Nós combatemos como treinamos”, frisou o brigadeiro. Para ele, a interoperabilidade entre as Forças Armadas e a integração com órgãos civis, não só é desejada como é necessária, pois, em um desastre, o treinamento e estabelecimento de protocolos em conjunto são fundamentais para que se possa ter sucesso na operação.
“Sou realizada pessoal e profissionalmente e a emoção que senti ao resgatar as crianças dos escombros superou o meu próprio sentimento de sobrevivência”, afirmou Carla Clausi.
A tenente coronel Carla Maria Clausi, que participou do resgate de vítimas de um furacão no Haiti, disse que entrou para o Exército justamente para atuar na vertente operativa da medicina. A oficial disse que teve a oportunidade de morar em Guajará Mirim e desempenhou sua profissão em condições mínimas, o que comprovou, de uma vez por todas, a sua vocação.
Já para o major bombeiro militar do Distrito Federal, Leonardo Tizzo, especializado em estrutura colapsada pelo Corpo de Bombeiros e pela Organização das Nações Unidas (ONU), disse que a participação no curso é importante pela oportunidade de se integrar com outros órgãos militares e civis.
O curso terá duração de pouco mais de três meses e está dividido em três partes. Sendo a primeira fase, presencial, a segunda fase, na modalidade de Ensino a Distância (EAD), desenvolvida de 1º de setembro a 2 de dezembro; e, por fim, a terceira fase, também presencial, no período de 3 a 7 de dezembro deste ano.
Por Comandante Cleber Ribeiro
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
(61) 3312-4071