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Defesa debate Política Nacional de Compensação Comercial com a Fiesp
São Paulo, 09/11/2015 – Especialistas em temas relacionados à indústria de Defesa da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) contribuirão com a formulação da Política Nacional de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica (PNAC), ou Política Nacional de Offset.
Em estudo feito pela Diretoria de Produtos de Defesa (Deprod) do Ministério da Defesa, a política tem como objetivo fomentar a indústria nacional, por meio da cooperação industrial, já que o chamado ‘pacote de offset’ está inserido em todos os contratos de compras de produtos de defesa no exterior. É nesse pacote de offset que o país comprador consegue negociar acordos de interesse da sua indústria, como são os contratos de transferência de tecnologia.
O diretor da Deprod, brigadeiro José Augusto Crepaldi, ressalta que é importante ouvir as sugestões da FIESP, para que a Política de Offset represente ganhos efetivos ao setor. “É importante que este instrumento consiga atender de fato às necessidades e desafios da indústria”, disse o brigadeiro.
A gerente do Departamento da Indústria de Defesa da FIESP, Maura Curci, considera que poderá ser criado grupo temático para estudar o assunto e enviar sugestões que deverão ser usadas na finalização da PNAC. Segundo ela, é importante que esses acordos de compensação gerem benefícios diretos para a indústria de defesa, como novos conhecimentos tecnológicos, para que, no futuro, isso se reverta em melhorias ao país de maneira geral.
“A compensação precisa trazer benefícios ao desenvolvimento tecnológico, intelectual e industrial do país na área de defesa”, explica.
O assunto foi debatido durante a Reunião Plenária do Departamento da Indústria de Defesa da FIESP, que contou com a participação de representantes do setor de defesa de federações da indústria de outros estados – como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina –, da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (AMAZUL), do Escritório de Projetos do Exército e do Centro de Catalogação da Força Aérea Brasileira, além de representantes de várias empresas estratégicas de defesa.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
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