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Crianças, jovens, Forças Armadas e Forças Auxiliares celebram dia da Pátria
Brasília, 07/09/2018 -
"Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil", destaca o Hino da Independência. Em ato corajoso e heroico, Dom Pedro I, há 196 anos, gritou a liberdade das terras brasileiras às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo. O fato histórico promove, até os dias de hoje, grande comemoração em todo país.
Este ano não foi diferente na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Mais de 4,5 mil pessoas, entre militares e civis, participaram do Desfile do 7 de Setembro e, em cada passo, relembraram um pouco da história do Brasil. Mais de 30 mil acompanharam o desfile das arquibancadas e arredores.
Após a chegada do presidente da República, Michel Temer, foram executados os hinos Nacional e da Independência pela Fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas dos Dragões da Independência, com o coral dos alunos do Colégio Militar de Brasília. Em seguida, o comandante Militar do Planalto, general Sérgio Da Costa Negraes, solicitou ao presidente da República a tradicional autorização para a abertura do desfile.
A cerimônia teve início com a condução do Fogo Simbólico da Pátria, que representa o patriotismo do povo brasileiro. A chama foi conduzida pelo atleta, bicampeão brasileiro de tiro com arco, Bernardo Oliveira. Ele é participante do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR), do Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte.
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Em viaturas históricas, integrantes da Força Expedicionária Brasileira deram prosseguimento ao desfile. Mais uma vez, foram homenageados pela participação que tiveram na 2ª Guerra Mundial. Também desfilaram os Grupamentos de Veteranos e dos ex-integrantes de Forças de Paz.
Personagens históricos
O desfile cívico escolar foi aberto por alunos de escolas públicas do Distrito Federal que fizeram um tributo aos chamados heróis da pátria: Dom Pedro I, primeiro imperador do Brasil; Zumbi dos Palmares, pioneiro na resistência contra a escravidão; Santos Dummont, Pai da aviação; Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência Mineira; e Chiquinha Gonzaga, musicista, maestrina e ativista das liberdades femininas.
Em seguida, iniciou o desfile cívico militar. Com a tropa a pé, a banda de música de cada Força Armada chamou a atenção do público, que festejava as apresentações. A Marinha levou a Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais; o Exército, a Banda de Música do Batalhão da Guarda Presidencial; e a Força Aérea, a banda da Ala 1.
Um dos principais destaques do desfile deste ano foi a grande presença de militares mulheres das três Forças. Elas representaram suas escolas de formação durante a passagem das tropas.
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Representantes das Forças Auxiliares: Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal também desfilaram. O Ministério da Defesa trabalha em conjunto com esses órgãos em diversas atividades, como em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e em situações de apoio à Defesa Civil.
Sincronia e Tradição
O desfile a pé foi finalizado pelos granadeiros do Batalhão da Guarda Presidencial. O público aplaudiu a chamada ordem unida sem comando. Vestidos com uniformes históricos, os militares manuseiam com precisão, um fuzil Mauser 1908 que pesa cinco quilos.
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Um dos momentos mais esperados da cerimônia e bastante aplaudida foi a pirâmide Humana do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. A exibição integra a parte motorizada do desfile. “Eu gosto muito de ver essa parte, acho legal o jeito que eles desfilam. Fico ansiosa”, disse Ana Heloísa, 11 anos, moradora do Paranoá e aluna do Programa Forças no Esporte (Profesp). Cerca de 450 alunos do programa comandado pelo Ministério da Defesa estavam em única arquibancada e representaram as mais de 23 mil crianças e jovens integrantes da iniciativa em todo o Brasil.
O público ainda pôde assistir, durante o desfile motorizado, as viaturas da Marinha e do Exército, que fazem parte de projetos estratégicos e permitem conciliar mobilidade e segurança na execução de missões nos mais diversos terrenos.
E para completar o desfile, principalmente para alegria das crianças, a última parte foi com as tropas a cavalo. A design Ana Luiza Bacca, 31 anos, é da cidade de Pomarode, em Santa Catarina. Ao visitar a família em Brasília, não deixou conferir a cerimônia. “Amei, é muito lindo e emocionante. Dá para ver o cuidado”, disse. Desfilaram a Bateria Caiena, o Comando de policiamento Montado da Polícia Militar do DF e o 1º Regimento de Cavalaria de Guarda, os Dragões da Independência.
Show no céu
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No evento, não podia faltar a Esquadrilha da Fumaça, que fez diversas evoluções no céu da capital federal. A apresentação das sete aeronaves A-29 Super Tucano entusiasmou a plateia. A servidora pública Lana Guedes, 37 anos, levou toda a família para acompanhar o desfile até o final. “É um show à parte o que eles fazem lá em cima. É a primeira vez que eu venho e superou minhas expectativas”, garantiu.
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Ao fim do evento, o ministro da Defesa. Joaquim Silva e Luna, comentou que o 7 de Setembro, data magna do Brasil, "foi celebrado com alegria festiva. Passados 196 anos, aquele brado de Dom Pedro dizendo 'laço fora soldados, independência ou morte seja a nossa divisa, o verde e o amarelo para sempre as nossas cores nacionais'. É esse legado que queremos deixar para as pessoas, para os nossos filhos. O desfile, carboso, bonito, onde vemos crianças, jovens, Forças Armadas, Forças Auxiliares, todas juntas celebrando a unidade da nossa Pátria. Essa unidade que queremos preservar, essa unidade que construiu o Brasil que somos hoje. E é em torno dela que queremos avançar, avançar para o próximo dia 7 de outubro, avançar para o futuro que o Brasil espera. Parabéns a todos pela forma cívica, civilizada, unida com que celebramos este 7 de setembro, particularmente na capital federal da República”, disse.
E a programação do 7 de Setembro prossegue neste fim de semana. No canteiro central da Esplanada, o público pode conferir uma exposição militar, até domingo (9), com atrações que celebram a história da independência do Brasil.
Por Júlia Campos e major Sylvia Martins
Fotos: Tereza Sobreira/MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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