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Coordenador do GAA afirma que situação das manchas de óleo está controlada
Brasília (DF), 04/12/2019 - O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA) prossegue com as ações de prevenção, limpeza e monitoramento das praias afetadas com as manchas de óleo. Instituído no início de setembro, o GAA é formado pela Marinha, Ibama e Agência Nacional do Petróleo, e vem atuando tanto na limpeza quanto em ações de inteligência, para prever os possíveis locais onde o óleo pode chegar.
O recolhimento dos fragmentos e o monitoramento das praias são realizados por militares das Forças Armadas, coordenados com agentes do IBAMA, ICMBIO, Defesa Civil e de órgãos municipais e estaduais, universidades, entre outras agências. Cerca de 4, 7 mil toneladas de resíduos foram coletadas das praias.
O coordenador do Grupo de Acompanhamento e Avaliação, Almirante de Esquadra Marcelo Campos, informou que a situação está controlada.
“É uma situação controlada. A maior parte das praias atingidas estão limpas, e a quantidade de óleo que vem aparecendo no nosso litoral é cada vez menor”, afirmou.
O Almirante Campos esclareceu, ainda, que as investigações feitas pela Marinha para identificar a origem do óleo continuam e que, até o momento, a única hipótese descartada é a de exsudação.
“Essa é uma hipótese que a Marinha já descartou. Exsudação é um fenômeno natural, em que o óleo começa a vazar pelo oceano: fluir. Pode ser também uma prospecção de petróleo, um poço, uma rachadura, ou uma fissura geológica”, explicou.
Os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica continuam engajados nas ações de monitoramento do litoral e de limpeza das manchas de óleo por meio da Operação Amazônia Azul — Mar Limpo é Vida. Um deles é o mecânico do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino da Marinha, Sargento Orecy Aquino Moreira Júnior. O militar relata que seu trabalho e de sua equipe consiste em repassar as informações obtidas durante os sobrevoos realizados pelos navios da Marinha que compõem a Operação.
“Nós identificamos, tentamos verificar se realmente é óleo e informamos nosso navio-mãe. Então, são tomadas as devidas providências”, disse.
Cerca de 12 mil militares das Forças Armadas já foram empregados na Operação Amazônia Azul — Mar Limpo é Vida. Também foram utilizados 47 navios e 13 aeronaves da Marinha do Brasil e seis aeronaves da Força Aérea Brasileira.
Por Lane Barreto
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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